Canalblog
Suivre ce blog Administration + Créer mon blog
Publicité
Movimento Indignação
Movimento Indignação
Newsletter
Movimento Indignação
22 juin 2009

Do assédio moral e outros demônios

(copiado do sítio Papo Livre)

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, valendo-se do fato de que os servidores estatutários, de carreira, estão submetidos à Justiça Estadual, e não à Justiça do Trabalho (sorte dos celetistas, azar dos concursados) está criando uma raça de escravos dentro da sede da Justiça. O que se vê por toda parte são servidores esgotados, doentes, sobrecarregados com pesados fardos de trabalho, sem reajuste há cinco anos, com uma defasagem salarial que beira os 70%, e cada vez mais ameaçados com ordens ilegais. É por isso que dizem que se deve entrar mudo e sair calado no serviço público. Não é do interesse das chefias, geralmente detentoras de cargos em comissão, leia-se amigos do rei, que o servidor realize o seu trabalho de forma livre. Vale lembrar que mais de 60% dos servidores dentro daquele Tribunal são detentores dos famigerados cargos em comissão. Onde sobra competência para o concursado, falta salário, e onde sobra salário ao comissionado, falta competência.

Denunciei ao STF o forte nepotismo que grassa no Tribunal Gaúcho porque aquilo me incomodava muito, da mesma forma que incomoda o pessoal concursado, que nunca tem chance de ascender profissionalmente porque, via de regra, grande parte dos magistrados sempre tem um amigo da sua confiança, ou o filho de um amigo ou um velho conhecido para nomear. Isso causa revolta e úlceras nos concursados da Casa, aqueles que tem ponto para bater e horário para cumprir, mas, como já referido, o assédio moral é constante. Sindicâncias e processos administrativos absurdos, criados do nada, com relatórios cujo resultado é previamente encomendado, viraram o chicote do servidor dentro do Tribunal. O que ocorre, a partir daí, é a transformação do servidor numa múmia subserviente ou num saco de pancadas. Leis obsoletas que amordaçam o servidor público, manifestamente inconstitucionais frente à liberdade de expressão, são aplicadas aos rebeldes. Como todos tem família para sustentar, ninguém quer ser demitido. Eu sou a mártir do nepotismo, exposta em praça pública para que todos vejam o que acontece com quem mexe com os privilégios do feudo chamado Tribunal de Justiça.

Dos muitos parentes empregados que denunciei, e dos poucos que foram exonerados, quase todos já foram recontratados. O Conselho Nacional de Justiça faz vista grossa para o nepotismo no Tribunal Gaúcho. O presidente Armínio da Rosa, cujas portarias e ordens violam literalmente os direitos dos servidores da Casa, quer agora ser Ministro do STJ. E, do jeito que as coisas vão neste País, não é de se estranhar caso ele consiga. Todavia, foi na Justiça do Trabalho que eu vi um juiz absolutamente independente e ético declarar, via sentença, a ilegalidade da mudança de horário para os celetistas. Isso significa que nem tudo está perdido, e que nem todos os juízes compactuam com as aberrações que tem sido praticadas. A mesma ação, intentada na Justiça Estadual, a qual os estatutários estão submetidos, ou seja, na casa do patrão, naufragou tal e qual o Titanic. Por que será?

Não serei hipócrita dizendo que desde o começo esta era uma luta pelo bem coletivo. As coisas que nos levam a nos engajar em cruzadas não ocorrem tão simplesmente.  Inicialmente minha grita era contra a injustiça de ver cargos que muitos dos concursados poderíamos ocupar com vantagem para nós e para o TJRS serem ocupados por pessoas de competência desconhecida. Nossos diplomas do ensino superior passavam a mofar nas gavetas, sem que houvesse necessidade para tal. Havia trabalho a ser feito por pessoas que tivessem nossas qualificações, ou supostamente as tivessem. Depois aflorou em minha consciência que estas pessoas não concursadas, salvo dignas e honrosas exceções, realmente atrasavam os serviços do TJRS por não ter qualquer compromisso com a instituição, mas, tão-somente,    com seus salários.  Também constatei que não era apenas um grupo de cargos em confiança. Eram 60% dos servidores do Tribunal, muitas vezes com qualificações discutíveis para os cargos que ocupavam.

E aí vem o maior insulto de todos, algo que dói na alma para todos nós e que francamente acaba nos afetando. Se nossos vencimentos eram considerados bons há quatro ou mais anos,  por que nossos salários ficaram congelados enquanto os dos magistrados receberam o aporte do subsídio? Por que o dispositivo constitucional que lhes foi aplicado aparentemente é letra morta quando se trata de servidores? O custo de vida da magistratura é mais alto? Ora, o princípio é o seguinte: a lei aplica-se a todos os cidadãos, mas, dentro do feudo judiciário gaúcho, ela só se aplica no que traz benefícios. Em havendo restrições a direitos, a lei é inaplicável, e isso vale para a Súmula 13 do STF, até hoje, letra morta no TJRS. O próprio desembargador que julgou o recurso administrativo contra a minha demissão emprega a irmã dentro do mesmo Tribunal. Os outros três desembargadores presentes àquela sessão também empregam parentes em seus gabinetes. Em outras palavras, a lei é linda quando me beneficia, e inexistente quando me prejudica.

Pois bem. Daqui para diante, não me satisfarei mais em resolver meus problemas pessoais. Aprendi bastante sobre a resistência à injustiça nestes meses, e vou colocar este conhecimento à disposição dos que agora penam sob o jugo do assédio moral.  Estou voltando à advocacia. E notem bem, pelo tratamento que me foi dispensado pelo meu sindicato, SINDJUS RS, jamais presumirei que o título de batalhador pelos trabalhadores unge a pessoa de boas intenções. Lula, o presidente-autista que nada vê e nada sabe, que o diga... na hora de manter o status quo, sindicato e patrões se unem. 

Simone Janson Nejar

Confira no original:   http://www.papolivre.com.br/coreView.asp?id=57&parent=1&codigo=43505

 

Publicité
20 mai 2009

A rã

Bom dia!

Sei que somos nós que engolimos os sapos, mas que tal  uma historinha ilustrativa sobre a rã que foi cozida sem saber?

Oliver Clerc, o escritor e filósofo, nesta sua breve história, põe em evidência as funestas consequências da não consciência da mudança que afecta a nossa saúde, as nossas relações, a evolução social e o ambiente.

A Rã, desta história, não sabia que estava a ser cozida.

Imagine uma panela cheia de água fria, na qual uma pequena e inocente  Rã nada tranquilamente.

Uma pequena fonte de calor é colocada debaixo da panela. A água vai aquecendo lentamente.

Pouco a pouco a água vai ficando morna. A Rã , acha isso bastante agradável e continua a nadar.

A temperatura da água , porém  continua a subir.

Agora a água  já está quente demais para a Rã poder desfrutar e nadar tranquilamente.  Sente-se um pouco cansada, mas não obstante isso, não se amedronta.

Finalmente a água está realmente quente. A Rã acha isso bastante desagradável, mas já está muito debilitada e por isso aguenta e não faz nada.

A temperatura continua a subir até que a Rã morre cozida!!!

Se a Rã tivesse sido atirada para a água, com ela já  quente, a pelo menos 50 graus,

de temperatura, ela a Rã,  com um golpe de pernas teria saltado para fora da água.

Esta situação vem provar que, quando uma mudança acontece muito lentamente, escapa à nossa consciência e não desperta na maioria dos casos qualquer reacção, revolta ou oposição da nossa parte…

QUANTOS ESTÃO DOENTES, SEM CONDIÇÕES PARA TRABALHAR, REVOLTADOS, MAS NADA FAZEM?

28ea19352381b8659df830dd6d5c90a3677

17 mars 2009

IMPEDIMENTO !!!! ATENÇÃO, IMPRENSA NACIONAL !!!

               A cada dia que passa, o feudo chamado Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul mais me arrepia os ossos. A ditadura do Judiciário está aí, à vista de todos, e por mais que alguns gritos isolados ecoem, muito pouco tem sido feito em prol da moralidade administrativa. Ingressei em outubro de 2008 com a ação popular originária nº 1531 no STF, denunciando mais de trinta parentes escondidos no TJRS, enquanto pessoas como eu, concursadas e bacharéis em Direito, eram colocadas para desempenhar atividades imbecis, pois os cargos bons sempre eram destinados aos queridos parentes. Por quase dez anos a fio, que foi o tempo da minha vida que perdi trabalhando naquele lugar, fui obrigada a conviver com as benesses de que desfrutava a parentada, em contraponto à perseguição constante sobre os concursados. Até que chegou a Súmula 13 do STF, vedando o nepotismo, e eu, ingenuamente, pensei que as coisas teriam jeito naquele Tribunal.

            A Ministra Cármen Lúcia, Relatora da minha ação, indeferiu-a de plano, alegando que não havia prova de que mais da metade dos desembargadores gaúchos estivesse impedida de julgar a ação popular, já que a competência seria do próprio Tribunal de Justiça. Em resumo, o cachorro deveria ser amarrado com lingüiça. Recorri, explicando a intrincada teia de nepotismo cruzado envolvendo promotores, juízes, desembargadores, deputados e conselheiros do Tribunal de Contas.

            O recurso foi recebido, mas só agora a Ministra lembrou que não foi assinado por advogado (quando a lei da ação popular o permite). O recurso está com a Relatora novamente, e fui supostamente intimada a constituir advogado por uma nota que nunca chegou até a porta da minha casa. Assim está a justiça neste País.

            Como agradecimento pela minha atitude, eu fui demitida do Tribunal em um processo-relâmpago que durou 58 dias. Enquanto isso, os parentes lá continuam empregados, com seus bem-pagos salários. Existem casos de processos que foram anteriormente movidos contra eles pela Procuradoria-Geral do Estado, e que jazem em gavetas no STF, há mais de quatro anos, aguardando julgamento (por exemplo, o caso de Maria Teresa Nedel Duarte, irmã da Desª Ana Maria Nedel Scalzilli, o caso de Gervásio Barcellos Jr, e assim por diante). Eu estou demitida, sem FGTS, sem seguro-desemprego, sem bolsa-família, com contas a pagar e uma revolta sem fim. A imputação, ridícula e desprovida de fundamento legal, seriam as crônicas deste blog sindicalista em que escrevo, afinal, eu sou também representante sindical – dos colegas, não do sindicato pelego Sindjus que adora a gestão Armínio da Rosa. Ainda por cima, estou sendo processada criminalmente pelos meus algozes, como se quem desrespeita a lei pudesse ter honra. Honra tenho eu, com a minha cara limpa e honesta, vítima da ilegalidade e abuso de poder.

              Pois agora, finalmente, o recurso contra  a minha demissão será julgado, no dia 14 de abril às 14h. Fosse seguida a Lei aplicável ao caso, e não o bel-prazer do presidente Armínio, meu recurso seria julgado pelo Órgão Especial e não pelo Conselho da Magistratura. Mas o pior ainda está por vir. O Desembargador Relator é Otávio Augusto de Freitas Barcellos, justamente um desembargador que tem sua irmã empregada como comissionada no próprio Tribunal de Justiça. Trata-se da oficiala de gabinete Vera Maria de Freitas Barcellos, matrícula 12513580, lotada no Memorial do Judiciário. Eu gostaria de saber que moral pode ter para julgar o meu recurso um Desembargador que emprega sua própria irmã em casa, quando eu fui demitida justamente como represália por denunciar condutas abjetas como essa. Fica aqui, portanto, a minha denúncia: eu me recuso a ser julgada por alguém que emprega parente dentro do Tribunal. Desde já, argúo o flagrante impedimento de Otávio Augusto de Freitas Barcellos.

Quem emprega parente, não pode julgar uma servidora decente!

Tribunal de Justiça Gaúcho, um negócio de família!!!

bob_pai_bob_filho_meu_pai_e_o_bicho

15 mars 2009

DA IMPROBIDADE E OUTROS DEMÔNIOS

Ralph J. Hofmann e Simone J. Nejar

Chega o momento em que torna-se necessária uma tomada geral de consciência do alcance das atitudes do Tribunal de Justiça do RS, na gestão Armínio José Abreu Lima da Rosa. Como Bacharela em Ciências Jurídicas e Sociais que sou, subitamente me dei conta de que ao apelar à solidariedade e simpatia da população em geral do País e do Estado, estou falhando em não definir exatamente em que pontos e por que motivos as atitudes contra mim tomadas ameaçam liberdades básicas de funcionários e cidadãos, assim como são lesivas à Administração Pública, em alçadas muito superiores ao mero campo jurídico. A ditadura do Poder Judiciário está à solta neste País, alguém duvida disso?

Os atos do TJRS são inteiramente avessos à boa administração e afetam o Tesouro do Estado, a quem o TJRS deve relatórios financeiros, e o qual será responsável por pagar os valores que eu ou os meus herdeiros, faço ou farão jus. Se fosse a pessoa física Armínio que estivesse praticando essa horda de atos ilegais, inclusive a minha demissão, servidora concursada que sou, estável e sindicalista, eu duvido que ele mantivesse tal postura. Todavia, como a responsabilidade é objetivamente imputada ao Estado, e não a ele, permanece o abuso de poder, a velha mania de tratar a coisa pública como se sua fosse. A enorme quantidade de parentes que permanecem empregados no Tribunal de Justiça, ao arrepio da Súmula 13 do STF, é prova disso.

Evidentemente, se noutras áreas de governo irregularidades como o nepotismo também estiverem grassando, poderá ocorrer uma proteção cruzada. Não digo que isto esteja ocorrendo, mas os indícios são fortes, mormente quando sabemos que existe troca de parentes entre juízes, promotores, auditores do Tribunal de Contas e deputados. Quando clamo por justiça ou alívio financeiro, sempre me ocorre que outras áreas de governo podem estar interessadas também

em silenciar-me. Fui ilegalmente demitida por crime de opinião, banido pela Constituição Federal. Todo mundo sabe disso. Será que os “doutos” desembargadores do Egrégio Tribunal Gaúcho não sabem? Será que não resta patente que a minha demissão não é uma mera represália por eu ter mostrado à sociedade que tipo de justiça está sendo produzida neste país?

A minha demissão é, acima de tudo, um aviso aos demais colegas, para que vejam o que acontece com quem denuncia as irregularidades e desmandos de Armínio da Rosa e seu séquito bem-pago de comissionados. “Vejam, pobres mortais concursados, o que acontece com quem abre o bico. Cuidem de seus empregos! Não reivindiquem, já que o sindicato finge que está ao lado de vocês. Aprendam a obedecer calados!”. Ora, qual a perspectiva de melhorar o sistema em tal ambiente? Qual a perspectiva de haver servidores livres e estáveis para manter as coisas dentro de um patamar esperado de legalidade?

Trata-se, evidentemente, de mais um caso em que, devido à vaidade pessoal de Armínio da Rosa, uma questão vira um processo longo e tedioso em que David, sem recursos senão seu estilingue e uma pedra, enfrenta Golias, o gigante armado e protegido por uma armadura. O uso da máquina pública para satisfazer uma conveniência pessoal é patente, prova de que o Chefe do Judiciário Gaúcho trata o Tribunal que dirige como seu feudo – faz o que bem quiser, personificando o L’État c’est moi.. Para tal, encontra respaldo numa mídia conivente ou atemorizada.

Considerando que por ordem de diversos magistrados, Vice-Presidentes na gestão Armínio, preceitos basilares do Direito foram vilipendiados, questiona-se a validade dos diplomas de bacharel que fizeram estes indivíduos ter direito e acesso a tais cargos. Uma vez bacharelados, não podem alegar falta de conhecimento da lei. É flagrante que estão agindo pessoalmente e não funcionalmente, enquanto magistrados, portanto, eticamente falando, seriam de fato responsáveis perante a lei e o povo por erros crassos de enquadramento legal.

Isto incide na lei de Responsabilidade Fiscal, pois estão gerando um custo futuro para a Administração Pública quando de correção dos efeitos de suas ações. Tal atitude, doutrinariamente falando, configura, em tese, um ato de improbidade administrativa. Tais pessoas têm conhecimento de que custos vão ocorrer, mas empurram para o futuro para que ocorra após não serem mais os titulares de tais cargos, ou seja, quando estiverem em casa, desfrutando de suas gordas aposentadorias. O Estado que pague por seus erros.

Daí que posso concluir que o Governo do Estado do Rio Grande do Sul deveria pôr um fim, por via administrativa, a tais injustiças, a fim de conter o custo futuro que a gestão Armínio da Rosa está gerando.

E não é apenas o meu caso. Com a mudança de horário e inclusive o aumento de carga horária para os servidores, depois de vinte e dois anos trabalhando sete horas por dia, haverá inúmeras ações na justiça cobrando diferenças salariais pelos servidores, por terem trabalhado horas a mais, anos a fio, em contradição com o costume gerado em mais de duas décadas. Portanto, mesmo se apenas os herdeiros dessas pessoas viessem a receber tais valores, ainda assim eles teriam de ser pagos, em algum momento. 

Ao reduzir-me a uma pessoa desamparada e sem meios de subsistência, originada pela sanha pessoal de um presidente de tribunal que age como o dono do boteco da esquina, está ocorrendo uma coação a todos os concursados, que passam a temer por seu futuro. Desta forma, no caso das horas a mais trabalhadas e impagas, enquanto as regalias prosseguem nos gabinetes apinhados de parentes, a possibilidade de apelar para a justiça vai minguando à medida que os anos passam e o direito vai prescrevendo. Economia para o Estado? Financeiramente talvez, mas a ilegalidade e a covardia de Armínio da Rosa é algo sem precedentes neste país. O Chefe do Judiciário Gaúcho, quem diria, não age dentro de preceitos de honradez. Usa seu poder para oprimir quem ousar denunciar seus ditames.

fonte: http://www.diegocasagrande.com.br/index.php?flavor=lerArtigo&id=1082

3 mars 2009

Recado do dia...

        JUDICIÁRIO, MOSTRA A TUA CARA! Quero ver quem paga, pra gente ficar assim... quem será que vai pagar a conta da minha demissão, totalmente ilegal, enquanto um bando de filhos-da-mãe continua tratando a coisa pública como se fosse a casa da mãe Joana? Eu não tenho FGTS, eu não tenho PIS, não tenho direito a seguro desemprego, assistência médica pelo IPE ou pelo INSS, não tenho coisa nenhuma! O que eu tinha, ou deveria ter, era a garantia de emprego, afinal, diferentemente dos queridos parentes, eu fiz concurso, entrei no Tribunal de Justiça pelos meus méritos e não pela minha beleza ou pelo meu sangue. Quem passa em concurso abre mão desses dispositivos mas em compensação conta com uma estabilidade que dispensa os mesmos. Nunca desempenhei função lá dentro pelo meu sorriso, ou porque o fulano reparou no meu traseiro. Ou será que eu estou exagerando????  Não, nada disso!!! Entrei lá porque fui aprovada num concurso. Achei que tinha garantias lá dentro – eu nunca furtei um lápis sequer, nunca deixei de bater o meu ponto ou mesmo cumprir tudo o que mandaram fazer – e isso incluiu carimbar, rubricar, empacotar teclados e outras tarefas do gênero. Apesar da imbecilidade manifesta de algumas tarefas que me foram delegadas, ainda assim, fui muito elogiada por várias chefias. Elogiada por uns e posteriormente detonada por outros, cuja subserviência me enoja até hoje. Parece que há pessoas que nascem para viver penduradas no saco alheio! Estão me achando sulfúrica, hoje? Com certeza! Ontem eu tive que tirar o meu filho da boa escola em que ele estava e transferi-lo para outra, muito inferior, porque eu não tenho mais como pagar o transporte escolar dele. Tive que encarar lista de material escolar sem ter como pagar. Pela primeira vez, tive que mandá-lo à escola com a mochila do ano passado, porque não pude comprar uma nova para ele. E aí, o mui leal e valoroso Judiciário Gaúcho conivente nada faz. Juízes escrevem amenidades num site, preocupados com a retirada de crucifixos das salas e simplesmente ignoram a situação grave em que me encontro. Crucificam-me por tabela. Ninguém faz nada. O presidente do Tribunal resolve me processar, ele e seu séquito de puxa-sacos, porque eu o chamei de Arminóquio. Dê graças a Deus, Armínio, porque seu adjetivo é outro, bem pior que Arminóquio. Quer me processar com seu exército de juízes coniventes? Pois meu passivo é todo seu como indenização. Nada mais poderá me tirar. Sabe que eu um dia serei reintegrada quando a coisa sair do Estado, mas ainda assim, tira a comida da boca dos meus filhos. Quer saber se resistirei até lá? Eu sim, com certeza! E a sua  covardia, resistirá? Conta com a Dona Rosane de Oliveira, conta com a subserviência dos comissionados, conta com o apoio do sindicato covarde, que devia estar pagando o salário que me foi surrupiado. Ato nulo, decisão nula, não há efeitos. Efeitos jurídicos, porque o senhor sabe que um dia o Estado do RS vai me pagar tudo, tintim-por-tim. Vai me pagar o desgosto, o dissabor, vai pagar pelos recursos que não recebe, vai pagar pela iniqüidade, vai pagar por tudo. Mas não é do seu bolso, não é, Armínio? É por isso que está deitando e rolando. Não vou chamar de Doutor alguém que desrespeita a Lei, que a atropela e se esconde atrás dos coleguinhas. Coisa mais ridícula! Eu me defendo com parcos recursos, sem renda, enquanto o senhor abusa do poder econômico que comanda. Covarde! Tripudie enquanto pode. Acredite, a sua casa vai cair. Eu não vou sossegar enquanto houver um único parente empregado no Tribunal de Injustiça do Rio Grande do Sul. Se eu não sobreviver até lá a corja nepotista que trata o Poder Judiciário como um feudo vai ser publicamente desmoralizada e demonizada por outros, ou eu não me chamo Simone Janson Nejar.  Pendurem suas sentenças imorais e decadentes e continuem discutindo a presença dos crucifixos nos cartórios, enquanto uma inocente é crucificada por ter se atrevido a cumprir seu dever de denunciar a desonra de quem se reputa a própria Lei!

INJUSTICA

Publicité
17 janvier 2009

POR QUE O NEPOTISMO É DA NOSSA CONTA?

Muitas pessoas vêm me dizer que na iniciativa privada o emprego de parentes também incomoda os funcionários. É verdade. Posso entender o sentimento de impotência de um trabalhador preterido pelo Jr. Posso imaginar a revolta dos funcionários do CEJUS com o cabide de emprego que aquilo lá se transformou. Só que, infelizmente, no âmbito do direito privado, a coisa toda fica no contexto da Ética. Não existe nenhuma lei proibindo o Bobi Pai de empregar o Bibo Filho, mesmo que o Bibo seja um desastre na administração da empresa. Sinto muito. O jeito é mudar de empresa...

bob_pai_bob_filho_meu_pai_e_o_bicho

Só que no âmbito da Administração Pública a coisa é da nossa conta, sim. Literalmente. É do bolso do cidadão-contribuinte que está saindo o salário desta parentada toda. É o POVO que está pagando este pato. É o meu dinheiro, o teu dinheiro, é o nosso dinheiro que está sustentando gente que entra pela porta dos fundos. E isso nos diz respeito, sim. E muito. Portanto, é da nossa conta esse monte de cargos em comissão dentro do Tribunal, dentro da Assembléia, dentro do Tribunal de Contas, etc.

brasil3

Portanto, O POVO tem todo o direito de cobrar que só entre no serviço público aquele que preenche a condição ditada pela Constituição em seu art. 37 - a realização de concurso público, aberto a todos os interessados. Esta é a maneira mais eficaz e inteligente de colocar o povo a serviço do povo. Nepotismo, portanto, é da NOSSA conta, sim!!!

Aqui em Porto Alegre foi feita uma pesquisa pelo site Espaço Vital sobre o atendimento nas varas do Foro Central, e ficou constatado que o PIOR atendimento é justamente aquele proveniente dos cartórios privatizados. Aliás, o cartório privatizado é inconstitucional, como inclusive decidido pelo Conselho Nacional de Justiça, e ignorado pelo Tribunal Gaúcho, que ainda não estatizou as quarenta e sete serventias privatizadas (o prazo acabou em setembro...) Uma vergonha, como diria o Casoy...

Vamos iniciar uma grande campanha, em nível nacional, pelo fim de todos os cargos em comissão na Administração Pública.  Servidor de confiança é servidor de carreira!

VAMOS DIZER NÃO AOS CARGOS EM COMISSÃO!

VAMOS DIZER NÃO AO NEPOTISMO!

VAMOS DEFENDER O NOSSO COLEGA DO ASSÉDIO MORAL QUE ESTÁ CORRENDO SOLTO DENTRO DAQUELE TRIBUNAL!

Brasil

17 janvier 2009

CONCEDIDA ORDEM DE HABEAS CORPUS A FLORA!

EXTRA! EXTRA! EXTRA!

             O Tribunal de Justiça do RS concedeu, na última sexta-feira, uma ordem de habeas corpus a Flora, complicando o final da novela A Favorita, já que o autor pretendia que a vilã passasse o resto da vida na cadeia e com isso ele pudesse tirar suas merecidas férias.

            O mandamus impetrado por Luiz Eduardo Greenhalgh recorreu ao ministro da Justiça, Tarso Genro. O Tribunal, diante dos irrefutáveis argumentos da ausência de indícios da autoria dos crimes (o tal DVD era prova ilícita) concedeu a ordem. Flora, a partir de hoje, está livre, e comenta-se que ela teria trocado o bonitão Ciro Gomes pelo seu companheiro de armas, Cesare Battisti, recebido de braços abertos por Tarso e por Lula, para o total estarrecimento da comunidade ítalo-brasileira, na qual eu orgulhosamente me incluo, capisci?

           O Egrégio Tribunal de Justiça também cassou a liminar concedida no processo nº   1.08.0258666-3. Pela liminar, o limite de tolerância no horário voltaria a ser de cinqüenta e nove minutos para compensação no mesmo dia, tal como preceitua a Lei Complementar nº 10.098. O magistrado singular, seguindo a letra da lei, sabiamente concedeu a liminar, mas, em sede recursal, o próprio Armínio, que baixou o tal ato contrário à Lei, cassou a liminar, ou seja, dentro do galinheiro dele, ele que manda! Ele cria todo o problema, e depois cassa a medida que iria restituir a normalidade.

          Notável, não é mesmo? Vejam a informação processual e lembrem da fábula da raposa tomando conta do galinheiro (em Direito, chamamos a isso de CONFLITO DE INTERESSES). Mas como Sua Raposescência não se deu por impedido, e o impedimento deve ser declarado de ofício, segue o baile...  e aí, sindicato MERDJUS, vai se mexer ou não vai?

          Mais um recurso julgado em tempo recorde... olhem aí o tempo novamente usado a favor de quem interessa...

09/01/2009

"(...). ISSO POSTO, SUSPENDO A EFICÁCIA DA DECISÃO PROFERIDA NOS AUTOS DO PROCESSO Nº 001/1.08.0258666-3, 2ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA DO FORO CENTRAL. COMUNIQUE-SE E INTIMEM-SE. PORTO ALEGRE, 09 DE JANEIRO DE 2009." DES. ROQUE MIGUEL FANK, 1º VICE-PRESIDENTE.

           É, o Tim Maia é que tinha razão...

          “E ta valendo tudo...”

valetudo

15 janvier 2009

UM NEPOTE A MENOS NO TJ

Buenas, agora saiu a Mileskinha Aline. Vai pegar uma praia com o teu mano, guria!

E aí, onde mesmo que não existe nepotismo?

DEP. DE RECURSOS HUMANOS BOLETIM Nº 23.513 O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, DESEMBARGADOR ARMINIO JOSÉ ABREU LIMA DA ROSA, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES, RESOLVE: 1829/00-5 1- EXONERAR, A PEDIDO, A CONTAR DE 05-01-2009, ALINE MILESKI, MATRÍCULA 1406 5754, DO CARGO EM COMISSÃO DE OFICIAL DE GABINETE I, PADRÃO 3.2.07, DO QUADRO DOS CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES GRATIFICADAS DOS SERVIÇOS AUXILIARES DESTE TRIBUNAL. SECRETARIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA,13-1-2009. DES. ARMINIO JOSÉ ABREU LIMA DA ROSA, PRESIDENTE. REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE. BELA. LILIANA MARIA GIORA, DIRETORA ADMINISTRATIVA.

Então tá, mais uma vez, eu mostro quem é o Pinóquio da história. Reparem na exoneração a pedido... pra variar...

Deixo uma adaptação de uma brincadeira de roda irlandesa, imortalizada por Agatha Christie e esculhambada por Simone....

Dez nepotes vão jantar enquanto não chove; 

Um deles se engasgou e então ficaram nove. 

Nove nepotes sem dormir: não é biscoito! 

Um deles cai no sono, e então ficaram oito. 

Oito nepotes vão ao TJ de charrete; 

Um não quis mais voltar, e então ficaram sete. 

Sete nepotes vão rachar lenha, mas eis 

Que um deles se corta, e então ficaram seis. 

Seis nepotes de uma colméia fazem brinco; 

A um pica uma abelha, e então ficaram cinco. 

Cinco nepotes no foro, a tomar os ares; 

Um ali foi julgado, e então ficaram dois pares. 

Quatro nepotes no mar; a um tragou de vez. 

O arenque defumado, e então ficaram três. 

Três nepotes passeando no Zoo. E depois? 

O urso abraçou um, e então ficaram dois. 

Dois nepotes brincando ao sol, sem medo algum; 

Um deles se queimou, e então ficou só um. 

Um nepote aqui está a sós, apenas um; 

Ele então se enforcou, e não ficou nenhum.

Agradeço aos colegas que estão me ajudando, depositando na minha conta. Realmente, estou sem salário, mas peço que a ajuda se restrinja a 1, 5 ou 10 reais, no máximo. Lembrem-se que eu preciso sobreviver apenas com os meus filhos, e não, enriquecer às custas dos meus colegas. Vamos mostrar ao Armínio, Yeda e sua turma que covardia se derruba com informação e solidariedade. Muito obrigada!

8 janvier 2009

A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR NO RS

JORNAL DO COMÉRCIO      Clipping - 08/01/2009

Parentes são exonerados de cargos do TJ (ES) - (Pág. 22)

O Tribunal de Justiça do Espírito Santo anunciou ontem a demissão de parentes e pessoas, empregadas em cargos de comissão, supostamente ligadas a desembargadores suspeitos de ligação com esquema de venda de decisões judiciais.

Em dezembro, a Policia Federal prendeu três desembargadores, dois advogados, um juiz e uma servidora do TJ-ES. Pelo menos 13 servidores foram exonerados ontem. Entre eles, familiares do presidente afastado do órgão, desembargador Frederico Guilherme Pimentel.

Segundo o Diário da Justiça, as três filhas dele deverão retornar aos postos de escreventes e escrivã em cidades próximas de Vitória. O irmão de um suposto namorado de uma delas também foi exonerado, além de outros quatro parentes de Pimentel.

Um suposto namorado de Bárbara Sarcinelli, presa e exonerada do cargo de diretora do setor de distribuição dos processos, foi demitido. Pessoas ligados aos desembargadores afastados, Josenider Varejão Tavares e Elpídio José Duque, também foram exoneradas.

A MINHA PERGUNTA É: QUANDO OS PARENTES DO TJRS SERÃO EXONERADOS????

AÍ VAI A LISTA, CASO SUAS EXCELÊNCIAS TENHAM TIDO UM LAPSO DE MEMÓRIA:

1 – Vívian Pacheco dos Santos - assessora de desembargador


2 - Luciana Pacheco dos Santos- assessora de desembargador


3 – Aline Mileski - assessora na Vice-Presidência, filha do Conselheiro do Tribunal de contas Hélio Saul Mileski


4 – Denise Nunes Meneghetti - Dirigente de Equipe no Departamento Médico Judiciário CC 8


5 - Marco Antônio Reinbrecht Meneghetti- Oficial Escrevente - Escrivão designado no Protocolo Judiciário do foro central de Porto Alegre


6 – Ana Lia Vinhas Hervé, secretária da presidência do Tribunal


7 - Rodrigo Vinhas Hervé, assessor e surfista, filho da Ana Lia  (gêmea da Miss Piggy do Muppet Show)


8 – Cynthia Fischer – assessora na Presidência, irmã de Roger


9 – Roger Fischer - assessor da Desa. Elaine Harzheim Macedo


10 – Tatiana Schmidtt de Arruda - assessora na Presidência do Tribunal, mulher de Eduardo Henrique Pereira de Arruda,  assessor e bonitão  na Presidência do Tribunal.


11 – Maria Lúcia Maraschin Santos - irmã do des. Jorge Maraschin Santos,  comissionada no Departamento Processual


12 – Gervásio Barcellos Júnior – secretário comissionado da 6ª Câmara cível


13 – Mônica Barcellos Fillipini, lotada no DEAM e, segundo fontes seguras, uma pessoa muito querida; irmã do Gervásio. Sinto muito meninos, mas dura lex, sed lex.


14 – Fernando de Jesus Rovani, vulgo Alfernando - operador de terminal e irmão do juiz Francisco de Jesus Rovani.


15 – Maria Teresa Neka Nedel Duarte - secretária da 8ª Câmara Cível e irmã da Des. Ana Maria Nedel Scalzilli (está pendurada numa liminar cujo recurso aguarda julgamento há 4 anos na mesa do ministro no STF)


16 – José Carlos Kasper -  encarregado revisor no Departamento Processual, marido da Maria Tereza Nunes, concursada e chefe na Processual (manda nele, patroa!)


17 – Rogério Missel Vasques - chefe de equipe no serviço cível do Departamento Processual


18 – Luciane Idiart Tocchetto Vasques (esposa Rogério) - assessora do desembargador Léo Lima


19 – Astrid Dorinha Peiter Brito (Oficiala de Gabinete de prefeitura do interior, cedida ao Tribunal de Justiça e esposa do deputado estadual Adolfo Brito).O filho, Leandro, trabalha no MP. 


20 – Ivan Carlos Campos Ribeiro - Subchefe de grupo de segurança (araponga denunciante)


21 – Adriana Barcelos da Silva (esposa de Ivan) - Oficiala de Gabinete na Corregedoria Geral de Justiça


22 – Marilete Inês Simonis - Chefe de grupo de segurança


23 – Inácio Simonis - subchefe do Grupo de Segurança (manda nele, patroa - 2)


24 – Ilza Terra Burlani – comissionada no Departamento Processual, irmã da juíza Martinha Terra Salomon

25 - Marcelo Albarello Martins - assessor do des. Luís Augusto Coelho Braga e filho do conselheiro do Contas João Osório Martins

26 - Danilo Silva Nunes, comissionado na Processual e irmão da queridíssima Denise Nunes Meneghetti

SE NO TJES A EXONERAÇÃO DE TREZE SERVIDORES CAUSOU FRISSON, IMAGINEM AQUI, QUE HÁ MAIS ESCONDIDOS QUE OS 26 LISTADOS POR MIM.

AJUDEM, COLEGAS!!!

Eu sei que no Palácio da Medusa tem muito mais nepotes escondidos. Enviem os nomes em algum cyber café para heroicaresistencia@gmail.com

Basta criar um e-mail e enviar os nomes num cyber café. Temos como verificar o parentesco, a procedência do nome e, garanto, denunciaremos aqui, no CNJ e no STF.

Te cuida, JR, o CNJ vai te pegar!!!!

Na imagem abaixo, o processo da Neka, há 4 anos aguardando pelo julgamento do Min. Joaquim Barbosa... a minha demissão foi feita em 58 dias... isso é que é usar o tempo a nosso favor, não é mesmo?

chita

5 janvier 2009

CONTA AÍ, ROSANE!!!

           Que a Zero Hora há quarenta anos vem fazendo o povo de bobo, publicando só o que lhe interessa, ou o que interessa a seus mantenedores e patrocinadores, todo mundo sabe. Então, por favor, não digam que ela é imparcial, porque isso já é demais.  Certamente em sua coluna, hoje, La Oliveira simplesmente publicou o release que Dom Armínio mandou que publicasse. Mas nós vamos fazer um grande coro, aqui, pra contar pra Rosane o que ela não quer publicar:

- O novo horário não vale para os feudos, aliás, nunca valeu, afinal, eles não batem ponto. Assessores são seres superiores aos demais funcionários, e por isso não precisam cumprir horário. Só que é justamente ali que o horário deveria ser cumprido: eles ganham mais, são comissionados e ali está a efetiva prestação jurisdicional. Ninguém vai melhorar a prestação jurisdicional em atividades administrativas, correto?

- Há 22 anos fazemos o horário das 12h às 19h. Isso tem valor jurídico, sabia? Pena que estamos num Estado cujo Judiciário não respeita o que não lhe convém. Mas existem instâncias superiores, viu? Elas servem justamente para podar a ilegalidade e a empáfia dos que não respeitam a Constituição.

- A respeito dos juízes que trabalham muito mais do que oito horas diárias, e por isso não precisam de alteração de horário, eu vou fazer o seguinte: como eu estou sem trabalhar e tenho ido muito aos shoppings centers ultimamente, eu vou começar a fotografar com a data e o horário todos os magistrados que vejo trabalhando nas dependências do shopping durante as tardes. E não são poucos!

- Servidores que têm que fazer bicos para sobreviver durante a manhã, Dona Rosane, o fazem porque o salário de concursado é muito baixo! Ao contrário dos CCs, cuja média salarial é de R$ 10.000,00 – a do concursado é de R$ 2.000,00. Além disso, estamos sem reajuste há mais de quatro anos.

- Da mesma forma que sofremos nas mãos da imprensa subserviente, da qual a senhora é ilustre representante, publicando só o que lhe mandam, nós temos um sindicato pelego que só entrega a nossa cabeça ao patrão. Portanto, estamos muito mal-assessorados.

- O inocente abaixo-assinado que foi passado entre os colegas, só serviu mesmo pra servir de base ilegal, imoral e ridícula à instauração de duas sindicâncias contra os colegas Denior e Sadao.

- E a minha suposta demissão (em nível administrativo, passível de recurso) só serviu para tentar intimidar o pessoal, já assustado com tanta truculência e ilegalidade dentro do Tribunal que se diz “de Justiça”. O processo contra o Bira também é para assustar quem critica os arroubos de ditador de Sua Malignescência.

- Por falar nisso, os parentes continuam lá... dos meus trinta denunciados, apenas cinco saíram. E isso a senhora nunca noticiou, dona Rosane: preferiu articular matérias, naturalmente sob encomenda, enaltecendo o Poder Judiciário Gaúcho. Eu gostaria de saber quando vai sair a Ana Lia, seu filhote Rodrigo, o Alfernando Rovani, o Rogério, a Denise, seu irmão, seu marido, a Maria Lúcia Maraschin, e tantos outros que continuam escondidos lá dentro. A lista com os nomes e as provas do parentesco sempre estiveram à sua disposição, pena que a senhora, diferentemente de outros veículos, não usou.

             Por fim, dona Rosane, só mais uma coisa: quando essa corja podre despencar, quando os parentes se forem e o país inteiro souber que tipo de coisa se faz dentro do Mausoléu da Injustiça, não se esqueça: a senhora vai estar dentro do mesmo balaio, e sabe por quê?

            É PORQUE NÓS NÃO VAMOS DEIXAR QUE NINGUÉM ESQUEÇA !!!

(Colega, repasse o nosso blog para o maior número possível de pessoas, como forma de protesto contra a coligação Imprensa-Judiciário)

circo

Publicité
<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >>
Publicité
Movimento Indignação
Movimento Indignação

Um blog para lutar em defesa dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul. Os autores propugnam pelos princípios republicanos; almejam uma sociedade justa

Archives
Visiteurs
Depuis la création 380 477
Pages
Suivez-moi
Publicité