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28 mars 2019

ABERTO O PROCESSO ELEITORAL DO SINDJUS

Com a publicação do edital de convocação em 19/03, está aberto o processo eleitoral para a escolha da direção de nosso sindicato no triênio 2019/2022, que ocorrerá em 20/05.
Rumo ao quinto ano sem reposição salarial, com perdas acumuladas somente neste período acima de 20% e perdas históricas superiores a 80%, os trabalhadores do judiciário ainda enfrentam a extinção de cargos e a falta de um plano de carreira, entre outras mazelas. Isto tudo com a ameaça de perdermos o direito de chegarmos à aposentadoria com a reforma previdenciária.
Em tempos de ataques violentos ao funcionalismo público e ao serviço público, escolhidos como bodes expiatórios da crise do capitalismo que se alastra pelo mundo todo desde 2008, a vida dos trabalhadores do judiciário não será fácil aqui no estado, com o governo Leite do PSDB e a nova legislatura na Assembleia Legislativa, na sua maioria de direita.
No mundo inteiro os trabalhadores buscam novas formas de luta, já que os sindicatos não têm sido eficazes na luta pela garantia de direitos.
No nosso caso, a “política de bastidores”, propagandeada pela atual direção do sindicato como a forma correta de conquistarmos nossos direitos, demonstrou ser um completo fracasso. Sem ouvir a categoria através de assembleias mais frequentes, sem convocar de forma decidida manifestações, paralisações ou qualquer outra forma de mobilização que possa ter algum efeito, a atual direção apostou em um modelo onde a base dos trabalhadores é mantida afastada das decisões, que passam a ser tomadas por uma cúpula burocrática que se coloca acima da categoria.
A única forma de “mobilização” da atual direção, a de pressionar deputados em seus gabinetes, através da realização de infindáveis romarias pelos corredores da Assembleia Legislativa, tem demonstrado uma total inutilidade, apesar do empenho incansável dos trabalhadores. Os deputados votam conforme diretrizes de seus partidos, quase sem exceções. E a única pressão que realmente sentem é a da grande imprensa, comprometida com os ataques ao serviço público.
Qualquer direção que assumir no triênio 2019/2022 precisa mudar esta forma de luta, se quiser abrir a possibilidade de conquistarmos avanços. A pressão sobre os deputados não pode ser a única utilizada. Precisamos pressionar prioritariamente o TJ, nosso patrão e o responsável pela garantia de nossos direitos,para que interceda junto à Assembleia Legislativa em nossa defesa, da mesma forma decidida e atuante comofaz para defender os privilégios da magistratura.


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18 mars 2019

Manifesto do coletivo PRALUTAR

 

 

Lutar contra a Reforma da Previdência!

Em todo o mundo os trabalhadores têm sido atacados por governos de direita e de pseudoesquerda. Para resolver a crise econômica mundial do sistema capitalista, que já dura mais de 10 anos, buscam jogar nas costas dos trabalhadores a responsabilidade por esta crise. No Brasil, o governo de extrema direita do fascista Bozo, com o apoio maciço do empresariado e da grande imprensa, quer agora acabar com a Previdência Social. O projeto enviado ao congresso, elaborado pelo ex-banqueiro Paulo Guedes, coloca barreiras quase intransponíveis para que o trabalhador consiga se aposentar.

Além de extinguir a obrigação de reajustar os benefícios segundo a inflação, o que importará num empobrecimento ainda maior dos aposentados, na prática, a imensa maioria somente conseguirá se aposentar às portas da morte, isto se não for dispensada antes, em estado caquético e extenuado, com as novas regras “flexíveis” impostas pela Reforma Trabalhista.

Rumo à Greve Geral!

A única chance de ser barrada a reforma previdenciária e garantir a continuidade do direito à aposentadoria e seu gozo antes que décadas de exaustão e sofrimento tenham nos colocado à beira do túmulo é através de mobilizações massivas com os trabalhadores nas ruas e de paralisações e greves. É necessário que o Sindjus-RS convoque e estejamos todos engajados no Dia Nacional de Luta marcada pelas centrais sindicais para o dia 22 de março, cruzando os braços e participando das manifestações em todas as comarcas, na construção de uma Greve Geral.

Mais do que nunca o nosso futuro está em nossas mãos e depende da nossa capacidade de indignação e luta. Precisamos nos organizar e forçar o Sindjus-RS a cumprir o seu papel de defesa dos nossos interesses e combate à violenta retirada de direitos que já começou com medidas como a extinção da licença-prêmio, pois SÓ A LUTA MUDA A VIDA!

Para conquistar reposição, mudar as táticas!

Estamos no rumo do quinto ano sem reposição salarial, chegando a perdas históricas de mais de 80%. E agora, com o governo do Leite, do PSDB, e uma maioria de direita na AL, as coisas ficam mais difíceis ainda. Sem uma luta decidida, teremos poucas perspectivas de conquistarmos algo.

A “política de bastidores”, propagandeada pela atual direção do sindicato como a forma correta de conquistarmos nossos direitos, demonstrou ser um completo fracasso. Sem ouvir a categoria através de assembleias frequentes, sem convocar de forma decidida manifestações, paralisações ou qualquer outra forma de mobilização que possa ter algum efeito, a atual direção apostou em um modelo onde a base dos trabalhadores é mantida afastada das decisões, que passam a ser tomadas por uma cúpula burocrática que se coloca acima da categoria.

A única forma de “mobilização” da atual direção, a de pressionar deputados em seus gabinetes, através da realização de infindáveis romarias pelos corredores da Assembleia Legislativa, tem demonstrado uma total inutilidade, apesar do empenho incansável dos trabalhadores. Os deputados votam conforme diretrizes de seus partidos, quase sem exceções. E a única pressão que realmente sentem é a da grande imprensa, comprometida com os ataques ao serviço público.

Precisamos pressionar o Tribunal de Justiça!

Nosso empregador, nosso patrão, é o TJ. E é o TJ, nosso patrão, o responsável por manter nossos salários atualizados minimamente com as reposições da inflação e garantir nossos direitos. Se quisermos conquistar avanços, precisamos mudar de tática. A pressão sobre os deputados não pode ser a única utilizada. Precisamos pressionar de forma decisiva o TJ para que interceda junto à AL na defesa de nossos direitos, da mesma forma decidida e atuante que faz para defender os privilégios da magistratura.

É urgente a Greve pela recuperação de nossas perdas!

Diante do ranço do Governador de plantão e sua bancada na Assembleia Legislativa, e da completa falta de sensibilidade do Tribunal de Justiça, em cujas prioridades (reservadas aos lautos penduricalhos e reajustes para a magistratura) não estamos incluídos, não nos resta outro instrumento eficaz de luta que a deflagração urgente de GREVE por tempo indeterminado, não pela simples aprovação do já desvalorizadíssimo reajuste de 5,58%, mas, no mínimo pela concessão imediata da desvalorização salarial dos últimos anos (21,39% desde abril de 2015) e a recuperação a médio prazo das perdas históricas.

Reformar o Estatuto é Preciso!

Para impedir que a condução de nossas mobilizações seja afastada da categoria e restringida a direções soberbas e todo-poderosas, rompendo a democracia interna e fragilizando a luta, sem o efetivo e profundo engajamento da massa dos trabalhadores do judiciário, é necessário urgentemente reformar o Estatuto do Sindjus-RS, garantindo a sua democratização, com a representação proporcional das diversas correntes participantes das eleições na Direção Executiva, Conselho Geral e Conselho Fiscal.

É preciso unidade na luta!

A burguesia e seus agentes nos governos e nos parlamentos, neste momento de ataques profundos e generalizados à classe trabalhadora, só podem ser enfrentados com a unidade dos trabalhadores através de suas organizações. E para que estas organizações cumpram o seu papel é indispensável que direções comprometidas com os reais interesses dos trabalhadores e dispostas a mobilizá-las de forma combativa para a luta. Em todo o mundo, a classe trabalhadora busca a unidade contra os ataques do sistema capitalista e seus agentes nos governos, parlamentos e sindicatos pelegos, como foi o movimento dos coletes amarelos na França. Os trabalhadores do judiciário precisam seguir este exemplo. Precisamos de UNIDADE NA LUTA, com a mobilização e efetiva participação da grande massa dos trabalhadores do judiciário.

Contatos:

joeloliveira.c.44@gmail.com

jorgevolkart@gmail.com

upassostj@gmail.com

15 mars 2019

LUGAR DE MULHER É ONDE ELA QUISER!!!

 Resultado de imagem para mulher usando aspirador anos 1950

 

 

DIA DAS MULHERES: Retratação enviesada reforça postura equívoca do Sindjus-RS

Como costuma proceder anualmente, o Sindjus-RS enviou, no último dia 8 de março, a cada uma de suas filiadas, um brinde em homenagem ao dia da mulher. Num lance jocoso, digno dos tuítes bizarros do piá adolescente elevado à Presidência da República, o Capitão (do Mato) Jair Messias, o mimo oferecido neste ano da (des)graça de 2019 foi um AVENTAL!

Estupefatas, muitas trabalhadoras do Judiciário, entre elas algumas militantes do Coletivo PRALUTAR (do qual o Movimento Indignação participa), quase tiveram um chilique. Não sabiam se riam ou choravam diante da situação. Para comemorar o dia destinado a lembrar e reforçar a luta não só pela igualdade, mas pela liberdade e autonomia das mulheres em nosso mundo, haviam recebido justamente um instrumento de trabalho próprio da dominação patriarcal que as relegava ao papel de "rainha do lar e escrava do marido", reforçando subliminarmente a ideia de que a única prerrogativa feminina legítima na sociedade é a do serviço de casa, cuidando dos filhos e comandando a cozinha.

Diante de questionamentos indignado de militantes do PRALUTAR e do Movimento Indignação no facebook, a direção sindical, acoada, resolveu "se retratar" (postura bastante imprópria para quem julga legítima e irrepreensível sua atitude) e "explicar o equívoco" aos questionadores, a que atribui a fantástica incapacidade de interpretação do óbvio, pois, conforme nota publicada no site do Sindicato, abaixo reproduzida, como é que não viram (o que salta aos olhos!) que se tratava de um avental de churrasco, objeto sagrado até agora RESERVADO aos orgulhosos machões dos nossos pampas:

"ESCLARECIMENTO E RETRATAÇÃO

8 de Março de 2019

Em resposta a alguns comentários registrados nas redes sociais do sindicato, a direção do SINDJUSRS vem a público esclarecer que:
1) O brinde que o sindicato propôs distribuir entre as mulheres do Judiciário gaúcho neste dia 8 de março é um avental de churrasco.
A ideia foi valorizar o protagonismo das mulheres em todas as atividades, lançando mão de nosso principal prato – cujo preparo ainda é muito associado a uma habilidade masculina. A ação pretendia reforçar um princípio defendido desde sempre pelo SINDJUSRS: a igualdade de gênero. Lugar de mulher é onde ela quiser – inclusive comandando a churrasqueira.
2) O SINDJUSRS lamenta profundamente as interpretações equivocadas em relação ao brinde, e pede desculpas a todas as mulheres que se sentiram ofendidas.

 


Por mais bem intencionada e ingênua que seja, convenhamos: ao invés de publicar semelhante nota, nossos intemeratos e combativos dirigentes sindicais poderiam ter aproveitado a ocasião e ficado quietos, ao invés de trazer a luz semelhante disparate. Pois o pretendido fenômeno que, no seu voluntarioso feminismo de almanque, constitui um emponderamento das companheiras  (seriam promovidas da cozinha - espaço de escravidão e submissão - à churrasqueira - altar sacro da irmandade gaudéria), devidamente simbolizado pelo dito avental, acaba por reforçar cruel e comicamente a visão preconceituosa e propositalmente restritiva do papel das mulheres, que permaneceria, de qualquer forma ligado ao lar e à confecção dos alimentos. Nada que se diferencie da velha "emancipação" feminina admitida pelo status quo no final do século retrasado e início do passado, quando se admitia a "liberação' das senhoras do estrito espaço doméstico para "trabalhar fora"... desde que fosse como professora primária ou secretária (auxiliar de um homem)... funções que permaneciam ligadas às atividades típicas de casa, como cuidar de crianças e auxiliar o marido...

É como se a escrava da lavoura deixasse sua condição servil e fosse admitida à Casa Grande para servir de dama de companhia da Sinhá ou na alcova do garboso Sinhozinho!

movimento indignação

 

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Um blog para lutar em defesa dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul. Os autores propugnam pelos princípios republicanos; almejam uma sociedade justa

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