Lutar contra a Reforma da Previdência!
Em todo o mundo os trabalhadores têm sido atacados por governos de direita e de pseudoesquerda. Para resolver a crise econômica mundial do sistema capitalista, que já dura mais de 10 anos, buscam jogar nas costas dos trabalhadores a responsabilidade por esta crise. No Brasil, o governo de extrema direita do fascista Bozo, com o apoio maciço do empresariado e da grande imprensa, quer agora acabar com a Previdência Social. O projeto enviado ao congresso, elaborado pelo ex-banqueiro Paulo Guedes, coloca barreiras quase intransponíveis para que o trabalhador consiga se aposentar.
Além de extinguir a obrigação de reajustar os benefícios segundo a inflação, o que importará num empobrecimento ainda maior dos aposentados, na prática, a imensa maioria somente conseguirá se aposentar às portas da morte, isto se não for dispensada antes, em estado caquético e extenuado, com as novas regras “flexíveis” impostas pela Reforma Trabalhista.
Rumo à Greve Geral!
A única chance de ser barrada a reforma previdenciária e garantir a continuidade do direito à aposentadoria e seu gozo antes que décadas de exaustão e sofrimento tenham nos colocado à beira do túmulo é através de mobilizações massivas com os trabalhadores nas ruas e de paralisações e greves. É necessário que o Sindjus-RS convoque e estejamos todos engajados no Dia Nacional de Luta marcada pelas centrais sindicais para o dia 22 de março, cruzando os braços e participando das manifestações em todas as comarcas, na construção de uma Greve Geral.
Mais do que nunca o nosso futuro está em nossas mãos e depende da nossa capacidade de indignação e luta. Precisamos nos organizar e forçar o Sindjus-RS a cumprir o seu papel de defesa dos nossos interesses e combate à violenta retirada de direitos que já começou com medidas como a extinção da licença-prêmio, pois SÓ A LUTA MUDA A VIDA!
Para conquistar reposição, mudar as táticas!
Estamos no rumo do quinto ano sem reposição salarial, chegando a perdas históricas de mais de 80%. E agora, com o governo do Leite, do PSDB, e uma maioria de direita na AL, as coisas ficam mais difíceis ainda. Sem uma luta decidida, teremos poucas perspectivas de conquistarmos algo.
A “política de bastidores”, propagandeada pela atual direção do sindicato como a forma correta de conquistarmos nossos direitos, demonstrou ser um completo fracasso. Sem ouvir a categoria através de assembleias frequentes, sem convocar de forma decidida manifestações, paralisações ou qualquer outra forma de mobilização que possa ter algum efeito, a atual direção apostou em um modelo onde a base dos trabalhadores é mantida afastada das decisões, que passam a ser tomadas por uma cúpula burocrática que se coloca acima da categoria.
A única forma de “mobilização” da atual direção, a de pressionar deputados em seus gabinetes, através da realização de infindáveis romarias pelos corredores da Assembleia Legislativa, tem demonstrado uma total inutilidade, apesar do empenho incansável dos trabalhadores. Os deputados votam conforme diretrizes de seus partidos, quase sem exceções. E a única pressão que realmente sentem é a da grande imprensa, comprometida com os ataques ao serviço público.
Precisamos pressionar o Tribunal de Justiça!
Nosso empregador, nosso patrão, é o TJ. E é o TJ, nosso patrão, o responsável por manter nossos salários atualizados minimamente com as reposições da inflação e garantir nossos direitos. Se quisermos conquistar avanços, precisamos mudar de tática. A pressão sobre os deputados não pode ser a única utilizada. Precisamos pressionar de forma decisiva o TJ para que interceda junto à AL na defesa de nossos direitos, da mesma forma decidida e atuante que faz para defender os privilégios da magistratura.
É urgente a Greve pela recuperação de nossas perdas!
Diante do ranço do Governador de plantão e sua bancada na Assembleia Legislativa, e da completa falta de sensibilidade do Tribunal de Justiça, em cujas prioridades (reservadas aos lautos penduricalhos e reajustes para a magistratura) não estamos incluídos, não nos resta outro instrumento eficaz de luta que a deflagração urgente de GREVE por tempo indeterminado, não pela simples aprovação do já desvalorizadíssimo reajuste de 5,58%, mas, no mínimo pela concessão imediata da desvalorização salarial dos últimos anos (21,39% desde abril de 2015) e a recuperação a médio prazo das perdas históricas.
Reformar o Estatuto é Preciso!
Para impedir que a condução de nossas mobilizações seja afastada da categoria e restringida a direções soberbas e todo-poderosas, rompendo a democracia interna e fragilizando a luta, sem o efetivo e profundo engajamento da massa dos trabalhadores do judiciário, é necessário urgentemente reformar o Estatuto do Sindjus-RS, garantindo a sua democratização, com a representação proporcional das diversas correntes participantes das eleições na Direção Executiva, Conselho Geral e Conselho Fiscal.
É preciso unidade na luta!
A burguesia e seus agentes nos governos e nos parlamentos, neste momento de ataques profundos e generalizados à classe trabalhadora, só podem ser enfrentados com a unidade dos trabalhadores através de suas organizações. E para que estas organizações cumpram o seu papel é indispensável que direções comprometidas com os reais interesses dos trabalhadores e dispostas a mobilizá-las de forma combativa para a luta. Em todo o mundo, a classe trabalhadora busca a unidade contra os ataques do sistema capitalista e seus agentes nos governos, parlamentos e sindicatos pelegos, como foi o movimento dos coletes amarelos na França. Os trabalhadores do judiciário precisam seguir este exemplo. Precisamos de UNIDADE NA LUTA, com a mobilização e efetiva participação da grande massa dos trabalhadores do judiciário.
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