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12 juillet 2011

Governo petista consegue adiar votação da esmola de 12%! E Sindjus reage com um hã?!

Quem se deu ao trabalho de interromper o almoço (direito sagrado que logo não teremos mais, se for à frente a decisão do Pleno sobre a jornada de trabalho, que cassou, virtualmente a garantia do peão judiciário se alimentar sem ter de mendigar ao chefe ou aos colegas, com intervalo certo e indiscutível) para ler o site do Sindjus-RS, se deparou, estupefato com a seca e absurda nota abaixo reproduzida:

12/07/2011]

PL 182 irá à votação só em agosto

Por determinação do governo do Estado junto a sua base na Assembléia Legislativa, o PL 182, que trata do salário dos servidores do Judiciário, irá à votação somente em agosto.

Mais informações em breve no site.
 
Assessorai de Comunicação
12/7/2011 12:54:13

Não é preciso ter um único dia de frequência na escola da malandragem para concluir o óbvio. Repetindo a novela de décadas, o governador de plantão quer, mais uma vez, impedir que um minguado reajuste, insuficiente para sequer repor à inflação, dos trabalhadores do judiciário seja aprovado e pago. E cometerá todos os atos legais ou ilegais necessários para derrotá-lo.

Somente um habitante de fora do planeta ou os falsos ingênuos da direção do Sindjus poderiam supor se tratar de uma atitude inofensiva a investida da bancada governista na semana passada, na Assembléia Legislativa, no sentido de adiar a votação para o dia de hoje, sob o pretexto de fazê-lo conjuntamente com a reposição dos servidores dos demais poderes.

Com um discurso demagógico e maquiavélico, Tarso Genro, como seu antecessores, pretende impedir a concessão da esmola de 12% sob o pretexto do nosso "privilégio"  salarial (que tenta fazer crer aos servidores do Executivo seja o responsável pela sua miséria), para não ter de oferecer uma recomposição decente a professores, policiais, brigadianos e demais funcionários a ele subordinados.

A direção do Sindjus, entretanto, além de se limitar a chamar os trabalhadores de Porto Alegre e Grande Porto Alegre a uma pressão inofensiva e inócua sobre o parlamento, nesta terça (ao invés de um grande ato, com participação do interior), diante do que se avizinhava, se deu ao trabalho de divulgar matéria no site da entidade, na semana passada, apresentando o governador, que hoje é nosso algoz, como uma espécie de herói dos baixos salários contra o monstro de maldade dos altos penduricalhos recebidos pelas cúpulas dos Três Poderes do Estado (clique aqui para conferir o texto deslumbrado), assim como já havia comemorado sua posse com enorme entrevista no Lutar é Preciso em janeiro.

Ingenuidade ou comprometimento? Quem não se deixa enrolar, nem tenta acreditar em contos de fadas a fim de sofrer menos, sabe muito bem a resposta. Como no governo Olívio Dutra, mais uma vez um ex-sindicalista do Sindjus-RS, sob cuja presidência se formaram e firmaram como dirigentes muitos dos atuais diretores do sindicato, se encontra na assessoria do Palácio Piratini, acompanhado de seu eterno parceiro de dupla, o ex-deputado Flávio Koutzii, que casualmente ocupou cargo de assessor da administração mais autoritária e anti-trabalhador da história do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.  Trata-se de JOÃO VICTOR DOMINGUES, presidente do Sindjus por dois mandatos, que até hoje é o guru dos petistas que ocupam a direção do Sindjus.

Com tais compromissos, como ocorreu no governo Olívio (que inclusive vetou a nossa reposição na época, impondo-nos meses de sofrimento) dificilmente nossos "líderes sindicais" farão alguma coisa contra o governo do seu partido, defendendo, como deveriam, a dignidade e as necessidades dos trabalhadores do Judiciário contra o ranço de Tarso e sua camarilha.

Ao invés de enfrentar o ranço do Executivo com o único instrumento eficaz (como foi no governo do peemedebista Antônio Britto em 1995), a GREVE, ninguém tenha a menor dúvida de que a direção do Sindjus continuará bocejando, balbuciando e fazendo "ah é? é?!" frente às investidas de Tarso Genro contra a última migalha que nos sobrou de reposição depois que estes mesmo dirigentes sepultaram com chave de ouro o que seria a maior greve da história da categoria, que nunca esteve tão mobilizada e indignada por seus direitos e contra o verdadeiro inferno que vive diariamente no trabalho, como em abril e maio de 2011.

A opção da direção do Sindjus pelo "companheiro Olívio", naquela época, teve como efeito sua derrota para uma chapa combativa e de luta, liderada pela companheira Magali Bittencourt, em 2004.

Estamos entretanto, ainda a 2 anos das próximas eleições no Sindicato. Se avizinha o IV Congresso do Sindjus (com eleição de seus delegados em 26/27 de julho e prazo para apresentação de Teses em 22/7), e a direção pelega, não contente com o prejuízo da categoria, pretende aprovar nele a filiação do sindicato à FENAJUD (sem que tenha havido o aprofundado e longo debate necessário a respeito) - federação nacional que se notabilizou por uma postura subserviente ao patrão judiciário dos diversos estados, em razão da qual o Sindjus já se desfiliou dela por 2 VEZES nos últimos 20 anos.

Este é o momento para todos aqueles que acreditam em um SINDJUS a serviço exclusivo dos trabalhadores da justiça, combativo e de luta, se unirem como uma só voz e, elegendo a maioria dos delegados em torno deste ideal, apresentar e aprovar tese que possibilite à categoria retomar o sindicato para si, retirando-o de uma cúpula que defende interesses estranhos, e APROVAR OS MECANISMOS ESTATUTÁRIOS QUE PERMITAM REVOGAR O MANDATO DA DIRETORIA PELEGA e eleger uma LIDERANÇA DA CONFIANÇA DOS TRABALHADORES DA JUSTIÇA, DISPOSTA A LUTAR A SEU LADO, SEM TRÉGUAS NEM CONCESSÕES, PELA SUA DIGNIDADE E BEM-ESTAR!

Chamamos os companheiros de todo Estado, que comungam conosco deste sentimento de sagrada revolta contra uma vida indigna de gente, que um patrão imediato insensível e um governo do Estado pretendem aprofundar com arrocho salarial, retirada de direitos históricos e aumento dos descontos da previdência, que não suportam mais serem traídos todo o dia por uma direção sindical pró-patrão, inoperante e mergulhada em privilégios, a entrar em contato conosco e organizar esta caminhada, enviando sua mensagem para grupo30.canalblog@ig.com.br.

Vamos arrancar o Sindjus deste grupo que, a cada momento, representa menos os interesses da categoria e se parece mais com os administradores políticos e privilegiados deste Estado!

movimento indignação 



EM TEMPO: Neste momento (16 h 40 min), o Sindjus-RS acaba de publicar em seu site (com retroação do horário para 14 h 19 mi) matéria mais extensa cujo trecho abaixo reproduzido revela a "inocência" de nossos diretores  sindicais:

"A direção do Sindjus/RS lembrou que o PL recebeu parecer favorável na CCJ e o Judiciário tem orçamento independente. (...) Frente a argumentação, o assessor (...) (o Chefe de Gabinete da Casa Civil, Flávio Helmann, que recebeu a direção do Sindicato no Palácio Piratini) esclareceu que a questão se resume apenas ao tempo. Não há por parte do Governo, segundo ele, problemas em relação ao índice ou ao orçamento e que no início de agosto, logo após o recesso do Legislativo, o projeto será liberado para apreciação pelos deputados. (grifo nosso)."

A inofensiva explicação, porém, entra em flagrante contradição com outra, constante de trecho logo acima, na própria notícia referida, onde se revela, nas entre-linhas, a verdadeira intenção (contrária) do governo de Tarso quanto ao projeto dos 12%:

"(...) o Governo quer ver apreciado em bloco o reajuste dos servidores do MP, Judiciário, Tribunal de Contas e Assembleia Legislativa. O receio, segundo o assessor, é que o reajuste de uma categoria sirva de referência para as demais e o resultado impacte o orçamento do Estado."

Ou seja, fica bem claro o que já afirmamos acima: Tarso quer nos utilizar como bois de piranha para poder continuar arrochando a vontade os servidores do Poder Executivo. E se é assim, ninguém tenha dúvida de que tentará derrotar o projeto, e até mesmo o vetará, para não criar "precedente inconveniente" entre seus funcionários.

Mas a direção do Sindjus, atada pelos pés e pelas mãos com os compromissos partidários irreveláveis, ao invés de preparar a categoria para um embate de vida ou morte, continua apostando nas cartinhas bem intencionadas para o Papai Noel, conforme se pode verficar do último parágrafo da notícia:

"Com isto, e frente ao recesso no Legislativo (de 15 a 31 de julho), o PL 182/2011 somente deverá ir à votação em agosto. Durante o recesso, é importante que os trabalhadores procurem os deputados das suas regiões e enviem e-mail aos demais pedindo o acordo e a aprovação do PL, através do site do Sindjus/RS."

Melhor só fazendo simpatia para Santo Expedito resolver o caso (sendo que consta que o santo vai tirar uma licença-prêmio pra aproveitar o inverno em Rivera, no final de julho e início de agosto).

 

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Um blog para lutar em defesa dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul. Os autores propugnam pelos princípios republicanos; almejam uma sociedade justa

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