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30 décembre 2008

Nome aos bois: a quem serve a mídia?

            Recentemente, o Tribunal de Justiça promoveu um curso dirigido a jornalistas. Com certeza, tal faz parte da nova estratégia do Judiciário em nível nacional, consoante as diretrizes do Colégio Permanente de Presidentes de Tribunais de Justiça: calar a imprensa sob a ameaça de processos, caso divulguem as mazelas do Sacrossanto Poder Judiciário.

            Não posso crer que tenha sido outro o escopo do referido curso; os caprinos jornalistas que compareceram provavelmente saíram de lá com as orelhas bem murchas e amedrontados, afinal, quem gosta de responder a um processo no exercício da profissão?

           Quando decidi denunciar o nepotismo, procurei vários veículos de comunicação: emissoras de rádio, de TV, jornais e sites da internet. Eu não tinha me dado conta, ainda, de que falar genericamente sobre as irregularidades que grassam no nosso país é uma forma de manter a impunidade; enquanto o conselheiro do Tribunal de Contas publicava seu veemente artigo condenando o nepotismo de forma genérico, seu filho usufruía das benesses de ser comissionado no Tribunal de Justiça. Isso só para citar um exemplo.

            A mídia em geral tem se especializado em noticiar de forma genérica tudo o que acontece dentro do Estado, e ir a fundo quando as coisas acontecem lá longe, já notaram isso? Será que a imprensa capixaba noticiou com o mesmo fervor que a gaúcha a prisão dos magistrados no Espírito Santo? Aposto que não...

            Na mesma senda, observem a fúria que o Tribunal de Justiça dirigiu ao nepotismo e às irregularidades aferidas no Tribunal Militar. E por que isso? Ora, extinto o Militar, a verba virá toda para o Justiça. Além disso, atirar pedras no Tribunal Militar irá lançar a chamada cortina de fumaça sobre as irregularidades do Justiça – nepotismo, improbidade administrativa, assédio moral, falta de habite-se do prédio, e tantas outras coisas que eu venho denunciando aqui.

          A RBS, por exemplo, só noticia o que lhe mandam. Ressalvo o trabalho sério de um radialista da Rádio Gaúcha, mas que é obrigado a cumprir ordens (é o emprego dele – era o meu...) Também a Rádio Guaíba tem feito um trabalho sério. E o que é trabalho sério, para mim?

           Trabalho sério, em primeiro lugar, é o respeito pelo ouvinte, pelo leitor; é o compromisso com a verdade, doa a quem doer. Posso afirmar, por exemplo, que o Jornal do Comércio faz um trabalho sério. O SBT também, e dou meus parabéns àquela emissora, que tem jornalistas realmente comprometidos com a divulgação da verdade. O site Videversus também tem este compromisso. E é justamente essa mídia que devemos privilegiar com nossa atenção e leitura.

            Se eu citasse os nomes dos jornalistas que receberam das minhas mãos as provas do nepotismo, os nomes, e nada publicaram, vocês com certeza ficariam surpresos, pois tem muita gente fingindo que bate no Tribunal quando, na verdade, acata todas as suas ordens. Vejam o que faz o Sindjus, Sindicato dos Servidores da Justiça – uma vergonha, como diria o Casoy. Chamá-los de pelegos é dizer muito pouco. Mas este tema vai ficar para a  nossa retrospectiva 2008, amanhã.

            Então, o que eu sinceramente desejo para 2009, em termos de mídia, é que as pessoas aprendam a separar o joio do trigo: desejo que as pessoas enxerguem quando são feitas de bobas pela mídia que serve à ditadura do Judiciário. Quero que as pessoas compreendam que falar genericamente contra a corrupção, contra a venda de sentenças, contra a improbidade administrativa, é compactuar com tudo isso. É preciso dar nome aos bois, para que as coisas mudem neste país.

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           Atendendo a pedidos, vamos continuar com a brincadeira dos gêmeos. Desde já agradeço às colaborações recebidas. Acertou quem vinculou o Gengis Khan ao Des. Dálvio e o Mr. Magoo ao Presidente. Continuo esperando o nome do gêmeo do Orlandinho... procurem no 3º andar...

Brincadeira de hoje:

1º par:  Alf, o ET eimoso e o nepote Fernando de Jesus Rovani, escondido no Departamento Processual e ainda não exonerado. O nepote em questão é filho de desembargador aposentado e irmão de juiz na ativa.

2º par:

O assessor da Presidência Flávio Koutzii e o ator Jean Reno (desculpa, Jean):

3º par:

Mortiça Adams e a nepote comissionada chefe do setor de perícias, Denise Nunes Meneghetti

4º par:

1112895631

Estamos preparando a retrospectiva 2008 – portanto, fique ligado e volte aqui amanhã, sem falta!

Beijos ,

Simone

jeanku

jamantaalf

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Commentaires
P
Muito parecido com o Alf mesmo...<br /> UAHAHAHAHAHAHAHA
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Um blog para lutar em defesa dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul. Os autores propugnam pelos princípios republicanos; almejam uma sociedade justa

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