Morre o inesquecível José Saramago.
O Movimento Indignação, pedindo desculpas por ainda não ter iniciado a publicação da análise detalhada da proposta de Plano de Carreira do Tribunal do Rio Grande do Sul, dá uma pausa na luta política para dar a notícia de um fato dos mais corriqueiros, ocorrido com mais um dos tantos bilhões de seres humanos que povoam, povoaram ou povoarão a superfície do planeta Terra. O próprio indivíduo objeto da notícia, cremos, assim se manifestaria. Corriqueira não foi, entretanto, sua vida, nem a falta tremenda que nos fará com sua morte, pois a morte dos que tem coragem de pensar sobre as escravidões a que todos somos submetidos, especialmente aquelas que nos entram pela própria mente, e escrever sobre isto, não é incomum.Sua ausência só será amenizada em parte porque, felizmente, continuaremos na companhia de seus livros.
Morreu nesta sexta-feira o escritor da humanidade José Saramago. Era de nacionalidade portuguesa e contava com 87 anos. Faleceu em casa, em Tias, Lanzarote, nas Ilhas Canárias.
Autor de O evangelho segundo Jesus Cristo, As intermitências da morte, Ensaio sobre a cegueira, entre outros clássicos, recebeu o Prêmio Nobel em 1998.
Era militante engajado da causa comunista e viveu sua vida denunciando injustiças.
Que descanse em paz, se, na inquietude do seu sono eterno, conseguir se conter, e não continuar a nos inspirar, da dimensão do inescrutável, o inconformismo sereno e irônico com as mazelas da humanidade.
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INDIGNAÇÃO