TRABALHADORES DO JUDICIÁRIO RETOMAM O SINDICATO! É HORA DE CRUZARMOS OS BRAÇOS CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA!
LUTAR PELA REPOSIÇÃO SALARIAL!
Estamos rumando ao 6º ano sem reposição salarial sem termos até o momento iniciado uma campanha salarial decidida pela reposição das perdas salariais dos últimos 5 anos, que ultrapassam 20%. Além disto, temos as perdas salariais históricas, que passam de 80%, resultado da má vontade explícita do Tribunal de Justiça, nos últimos 29 anos, em fazer o mínimo de justiça admissível, recuperando integralmente a desvalorização salarial decorrente da inflação, o que jamais ocorreu neste período.
Apesar do empenho incansável dos trabalhadores do judiciário em pressionar deputados em seus gabinetes, através da realização de infindáveis romarias pelos corredores da Assembleia Legislativa, esta forma de luta tem se demonstrado inútil. Os deputados votam conforme diretrizes de seus partidos, quase sem exceções. E a única pressão que realmente sentem é a da grande imprensa, comprometida com os ataques ao serviço público.
Precisamos urgentemente iniciar a luta pela nossa reposição salarial, conforme já deliberado na Assembleia Geral de março, adotando como prioridade a pressão sobre o TJ para que este se empenhe em garantir nossos direitos, enviando a mensagem retificativa ao Projeto de Reajuste para contemplar a inflação dos últimos 4 anos (23%) a recuperação das perdas históricas e da inflação anual, a partir de março de 2020.
DIA 14 - GREVE GERAL - É HORA DE CRUZARMOS OS BRAÇOS CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA!
No dia 14 os trabalhadores de todo o país estarão lutando pelo direito à aposentadoria com uma greve geral que deve parar o país, e que está sendo chamada pelas maiores centrais sindicais. Esta é a única forma que temos para barrar o projeto que força os trabalhadores a trabalharem até morrer ou, na melhor das hipóteses, que se aposentem somente no final da vida.
Pois, caso aprovado, muitos de nós cuja perspectiva de aposentadoria se daria somente aos 36 anos de serviço, e 59 de idade, por exemplo, em razão da reforma de Lula de 2003, acabarão por se aposentar somente daqui a 10 anos, já depauperados, aos 64 anos de idade e 41 de serviço, sem garantir sequer a integralidade dos vencimentos recebidos na ativa. Isto se não formos ceifados em razão da possível aprovação de medidas de “redução de quadros” e barateamento da folha de pagamento, como a regulamentação da demissão de servidores estáveis por “falta de desempenho” que tramita no Legislativo Federal.
Neste dia 14, nós, trabalhadores do judiciário gaúcho precisamos aderir em massa à greve, e para isto é necessário que a atual e a futura direção façam uma convocação decidida, não se limitando a sugerir a participação, como na última “convocação da atual Executiva, e passando nos locais de trabalho, explicando o que perdemos se esta reforma for aprovada e garantindo uma infraestrutura básica na frente do foros para manifestações, além de convocação expressa para participação no grande ato em Porto Alegre.