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30 octobre 2015

Sartori diz que NÃO HÁ DINHEIRO PARA PAGAR O 13º DOS SERVIDORES DA JUSTIÇA! E no Rio de Janeiro, colegas recebem 14º de R$ 2 MIL

Reproduzimos abaixo notícia da capa da mídia gaúcha nesta sexta-feira, em que fica clara a intenção do governo do Estado de nos levar à bancarrota, não repassando para o Tribunal os recursos necessários ao pagamento de nosso décimo-terceiro salário.

Como a grande maioria dos colegas, para minimizar sua penúria,  já adiantou, no ano passado, com o Banrisul, o 13º de 2015, a hipótese de empréstimo é cretina e absurda. Com certeza, o agiota oficial do governo do Estado não só não concederá novo empréstimo, como ainda avançará no salário de dezembro para cobrir a dívida que ficará impaga por culpa de seu acionista principal, o Estado do Rio Grande do Sul. E isto, em plenas festas de final de ano!

Diante de um cenário destes, a reação natural seria a greve imediata, baseada no princípio óbvio de "não me pagam, não trabalho". A revolta justificaria até mesmo o apedrejamento do Piratini. Mas o Sindjus-RS, infelizmente, não emitiu até o momento nem o mais tímido pio.

Segue abaixo a transcrição da matéria publicada hoje na Zero Hora:

Funcionalismo

Sartori reúne chefes de poderes e propõe empréstimo do Banrisul para pagar 13º salário

Governador abriu discussão sobre a possibilidade de os demais poderes seguirem decisão do Executivo de honrar gratificação através de empréstimo bancário

Por: Carlos Rollsing
29/10/2015 - 18h23min
Sartori reúne chefes de poderes e propõe empréstimo do Banrisul para pagar 13º salário Diego Vara/Agencia RBS
José Ivo SartoriFoto: Diego Vara / Agencia RBS

Por cerca de duas horas, entre as 15h e as 17h desta quinta-feira, o governador José Ivo Sartori recebeu os chefes do Judiciário, da Assembleia, do Ministério Público, da Defensoria Pública e do Tribunal de Contas do Estado para discutir a situação financeira do Rio Grande do Sul e a forma de pagamento do 13º salário dos servidores públicos.

Lideranças que estiveram na reunião confirmaram que, pela primeira vez, Sartori colocou na mesa o fato de que o Palácio Piratini não terá dinheiro para repassar aos poderes para o pagamento do 13º salário. Nesta semana, o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, já havia afirmado publicamente que o governo irá propor que, da mesma forma que o Executivo, os outros poderes acertem a gratificação de final de ano — no total, são R$ 270 milhões — através de empréstimo bancário.

— Foi mencionada a questão do pagamento do 13º salário, mas não de forma detalhada. O governador ficou de marcar nova reunião para tratarmos do assunto. Por enquanto, não se evoluiu para uma conclusão ou acordo. O assunto foi apenas tangenciado — disse uma das testemunhas do encontro.

Piratini confirma pagamento integral dos salários de outubro

Também foram apresentados números atualizados da situação financeira do Estado, considerando as mudanças ocasionadas pelas medidas de contingenciamento de gastos. As projeções de 2016, quando deverá ser registrado déficit de R$ 4,6 bilhões, foram mostradas a partir da perspectiva de aumento de receita devido à aprovação do aumento de alíquotas do ICMS.

Sartori ainda discorreu sobre novas iniciativas de ajuste fiscal que o Piratini irá propor até a metade de novembro.

"Quem cuida das finanças aqui somos nós", diz presidente da Assembleia a governo Sartori

Outra liderança presente no encontro resumiu o debate da seguinte forma: "foi dito que teremos de encontrar uma alternativa conjunta para esse problema enorme. Isso sobre o conjunto da obra, não somente sobre o 13º salário".

Diante do tema delicado, apenas o desembargador Túlio Martins, presidente do Conselho de Comunicação do Tribunal de Justiça, aceitou falar abertamente sobre o conteúdo da reunião.

— Foi tratado o tema do 13º salário. O governador expôs as razões dele, mas não houve nenhuma decisão. Todas as hipóteses estão sobre a mesa, essa(empréstimo bancário para pagar o 13º salário) também está — afirmou Martins.


 

Enquanto isto... no Rio de Janeiro o sindicato conquista para os servidores um 14º de R$ 2.000,00 além de outras vantagens, como auxílio-educação de 953,00 por filho. Veja a notícia abaixo:

 

Abono de Natal de R$ 2 mil no TJ
Pâmela Oliveira
 

A crise que afeta o Estado do Rio parece passar longe do Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ). Após três horas de reunião com o alto escalão do órgão, o Sindicato do Poder Judiciário do Estado do Rio (Sind-Justiça) saiu com uma proposta capaz de matar muito servidor de inveja — ou de raiva.

O tribunal ofereceu um reajuste de 5% aos funcionários, retroativos a setembro, contrariando o que foi negociado com representantes do Executivo, do Legislativo, do Tribunal de Contas do Estado, da Defensoria e do Ministério Público, no início do mês passado. Os líderes haviam chegado à conclusão de que, devido à penúria do estado, que admite estar se esforçando para manter os salários do funcionalismo em dia e garantir o pagamento do 13º, nenhum dos Poderes daria aumento este ano.

O pacote oferecido aos servidores da Justiça inclui aumento de 27% no valor do auxílio-transporte, que subiria de R$ 11,80 para R$ 15 por dia e um generoso abono de Natal de R$ 2 mil, que beneficiaria ativos e inativos. Além disso, o auxílio-alimentação de R$ 950 passaria a ser pago em dinheiro.

Vale lembrar que os funcionários do TJ-RJ passaram a receber, esse ano, um auxílio-educação de R$ 953 por filho. Como o limite são três herdeiros, o servidor com três dependentes passou a receber R$ 2.859 a mais por mês.



Leia mais: 
http://extra.globo.com/emprego/servidor-publico/abono-de-natal-de-2-mil-no-tj-17720281.html#ixzz3q4475DvM.


movimento indignação

 

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R
Lá, reajuste e mais abono, além do 13º. Aqui, ao contrário, nem reajuste nem o abono em lugar do reajuste, já que o retroativo não vem a tempo. Mas sem um, sem outro e agora sem 13°????
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Um blog para lutar em defesa dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul. Os autores propugnam pelos princípios republicanos; almejam uma sociedade justa

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