Sindjus retifica ofício e pede reposição das perdas em 4 parcelas de 11,45%, de 01/2015 a 04/2016!
Com esta atitude, a direção do sindicato, graças à cobrança exercida por inúmeras comarcas e colegas do interior e da capital (entre eles, a indignada e aguerrida colega Adriana Fátima Karpinski Junges, de Passo Fundo, cuja contribuição foi fundamental nesta luta), e do Movimento Indignação, cede finalmente ao princípio da realidade, corrigindo um erro que poderia ter as consequências mais funestas para todos nós, trabalhadores da justiça gáucha, e, principalmente, consagra – como não poderia deixar de ser – o princípio de instância cumpridora das deliberações democraticamente tomadas pela categoria, cuja soberania, expressa nas Assembléias Gerais, é absoluta!
O Movimento Indignação muito se congratula e tranquiliza com tal atitude, para qual foi necessário o alerta sem tréguas por nossa parte e pelos maiores interessados, os próprios companheiros servidores em cada comarca e local de trabalho, e consigna que estará, como sempre, atento e vigilante na cobrança das mínimas reivindicações, direitos e interesses dos trabalhadores da justiça. Afinal, a reivindicação salarial proposta oficialmente, agora, perante o patrão é o grande instrumento que faltou, nos últimos 24 anos, para que não padecêssemos o drama financeiro e pessoal absurdo que vem avassalando nossas vidas e de nossas famílias desde março de 1990!
Houvesse tal política salarial desde então e a nossa condição de vida, hoje, seria bem diferente e digna, própria de gente que dá sua sangue diariamente para manter, aos trancos e barrancos , para manter o atendimento do Judiciário à população que paga nossos salários e os da magistratura.
E, muito embora tivesse sido insistentemente defendida pelo Movimento Indignação nos últimos anos, com sua aprovação em Assembléia Geral, tornou-se patrimônio político de todos os trabalhadores do judiciário, espressando seus maiores anseios de justiça e dignidade.
Agora nos resta a todos, com o mesmo empenho e radicalidade, pressionar fortemente o Tribunal de Justiça, para que a adote de imediato, sob pena de termos de recorrer à greve, consciente, organizada, contundente e vitoriosa em março de 2015!
movimento indignação