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Movimento Indignação
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22 mai 2013

Comissão eleitoral do Sindjus indefere recurso do Movimento Indignação

Acabamos de receber da comissão eleitoral a seguinte resposta:

 

Resposta_requerimento___comiss_o_eleitoral

Embora atenda nossa solicitação de confronto entre das assinaturas da lista de votação com as fichas de filiação dos eleitores de "todas" as comarcas por nós requerida, não deixa claro se o fez em relação a todas as assinaturas ou novamente "por amostragem". A falta de conferência da eventual duplicidade dos votos em separado nos foi noticiada por fiscais da nossa chapa e da 1. Diante da negativa peremptória da comissão, entretanto, não nos resta senão acatar sua negativa, até porque temos certeza que não teria ocorrido propositalmente.

Mas quanto ao argumento de que a campanha eleitoral, incisiva e descarada, em pleno dia da eleição não pode ser apreciada, por não haver vedação estatutária expressa, convenhamos! Embora formalmente aceitável (ou seja, não é "ilegável"), nem por isto deixa de ser anti-ética e expressar uma evidente manipulação ilegítima que mereceria, no mínimo, a reprimenda pública.

Seja como for, aí está consolidado o resultado as eleições, que muito lamentamos, por termos perdido a oportunidade, enquanto categoria de trabalhadores, de colocar na direção do Sindjus-RS uma equipe de sindicalistas que efetivamente estivesse disposta a conduzir a luta da forma combativa e altiva como ele necessita ocorrer diante da nossa miserabilidade financeira e funcional, o que certamente dificultará, e muito, o processo de pressão contra o patrão judiciário, pelo atendimento de nossos direitos inegáveis a uma remuneração e a condições de trabalho dignas de gente. A greve continua sendo, mais do que nunca, necessária, mas se tornam imprevisíveis seus desdobramentos e resultado quando o Sindjus continuará sendo dirigido por correntes mais ligadas ao interesse patronal do que ao sofrimento dos servidores da justiça.

Continuamos a crer na possibilidade de uma grande manipulação sobre o eleitorado (de que, infelizmente, somente 60% compareceram às urnas), de que há indícios na própria campanha em pleno dia de pleito, mas, seja qual for o caso - tenha sido o resultado das urnas consequência da manipulação das consciências ou decisão pensada e consciente da maioria dos sindicalizados votantes, uma coisa é certa: TROCOU-SE 6 POR MEIA DÚZIA!

Continuaremos na luta, dentro das condições possíveis, junto de todos aquelesm que, tendo ou não nos honrado com seu voto, ainda acreditam na justeza das suas reivindicações e na necessidade de uma postura firme e incoercível na luta por elas diante de um patrão insensível e arbitrário!

movimento indignação

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22 mai 2013

Movimento Indignação apresenta recurso do resultado das eleições no Sindjus-RS

Uma série de circunstâncias, como o fato de ter ocorrido campanha eleitoral por e-mail amplamente divulgado, a favor da chapa 3, no próprio dia do pleito e sérias incongruências entre as declarações de votos de apoiadores que tínhamos nas comarcas onde tivemos melhor receptividade durante a campanha corpo-a-corpo (como é o caso de comarcas como Viamão, Santa Rosa e Ijuí) apontam para a possibilidade de, ainda que não tenha ocorrido uma fraude a rigor, as eleições terem sido influenciadas por manipulações ou constrangimentos sobre o comportamento de boa parte do eleitorado, capazes de gerar os resultados absurdos em que a votação por nós obtida se colocou muito aquém das demais chapas concorrentes (diferentemente da disposição da massa de eleitores contatados) e, surpreendentemente, a chapa da situação (a 1) tenha ficado apenas 125 votos atrás da chapa vencedora, quando o sentimento generalizado que pudemos presenciar pessoalmente nos locais de trabalho visitados, no interior e na capital, era de enorme rejeição a ela, o que fatalmente resultaria em possível colocação da chapa 1 em último lugar.

Tais questões, aliados a erros formais crassos quando da apuração (como foi a ausência da conferência do possível voto em duplicidade dos eleitores que votaram em separado) nos levaram a recorrer, na última segunda-feira dos resultados divulgados, buscando a ANULAÇÃO DO PLEITO, que nos parece eivado de uma série de distorções irremediáveis.

Confira abaixo o recurso apresentado, que deverá ser novamente analisado, nesta quarta-feira, pela comissão eleitoral do Sindjus-RS:

 

Senhor Presidente da Comissão Eleitoral :

 

 

 

 

 

 

A chapa 2 – Movimento Indignação, vem respeitosamente a presença de Vossa Senhoria apresentar RECURSO, cfe. Previsto no art. 113 do Estatuto, segundo a fundamentação que segue: 

a)     o art. 101, parágrafo terceiro do Estatuto prevê, quanto aos votos em separado, que deve se verificar, durante a apuração, não somente se o servidor que o emitiu é efetivamente eleitor, MAS SE NÃO VOTOU EM SUA PRÓPRIA COMARCA DE ORIGEM OU EM NENHUMA OUTRA MESA COLETORA, constituindo voto em duplicidade. A Comissão Eleitoral, entretanto, quando do escrutínio, VERIFICOU TÃO SOMENTE O PRIMEIRO REQUISITO MENCIONADO, não verificando a possível duplicidade de voto.

 

b)     Esta chapa possuía real estimativa de votos, que divergiu do resultado apresentado, em diversas comarcas e, por tal razão, requereu perante a Comissão Eleitoral, o confronto das assinaturas da lista de votantes com as fichas de sindicalização em tais comarcas. A Comissão Eleitoral, entretanto, realizou a conferência requerida, SOMENTE EM ALGUMAS COMARCAS REQUERIDAS E POR AMOSTRAGEM, o que não supriu o requerido. Além do mais tal decisão foi tomada por exclusivamente DOIS membros da Comissão, após encerrada a apuração, na tarde do dia 15, eis que não houve, desde a apresentação do requerimento, a realização de nova reunião com pelo menos a maioria dos membros da Comissão presentes.

 

c)     Durante o dia da eleição o simpatizante da chapa 3, vencedora, Cláudio Machado, veiculou amplamente, através dos e-mails funcionais dos servidores, campanha eleitoral – vedada na legislação comum – indicando o voto na referida chapa, de modo a influenciar e distorcer, em pleno momento do seu exercício, o voto dos eleitores. 

 

Pelos motivos acima apresentados, especialmente o constante do item a, deram-se vícios insanáveis, cuja conseqüência inexorável é a anulação do processo eleitoral, nos termos do art. 109, II, por se tratar de formalidade essencial que não pode ser suprimida. 

 

Assim, a chapa 2, Movimento Indignação, amparada pela Lei Maior que rege esta Entidade Sindical, requer a ANULAÇÃO DO PROCESSO ELEITORAL, sendo convocadas novas eleições no prazo improrrogável de 30 dias a contar da publicação do despacho anulatório, nos termos do art. 111 do Estatuto.

 

 

 

Porto Alegre, 20 de maio de 2013

 

  

 

Ubirajara Passos

20 mai 2013

Resultado das eleições no Sindjus-RS por comarca

Publicamos abaixo planilha parcial da apuração nas eleiçoes do Sindjus-RS, que permite conhecer detalhadamente o resultado em cada comarca, que, estranhamente, não foi divulgado até o momento pela Comissao Eleitoral. Examindo-a, os nossos leitores poderão verificar a certeza do computo de seus votos e, quem sabe, entender qual o fenomeno astral que determinou o estrambotico resultado geral divulgado.

local

urna

chapa 1

chapa 2

chapa 3

brancos

nulos

Agudo

0

 

 

 

 

 

Alegrete

1

5

1

10

 

 

Alvorada

2

2

2

3

0

1

Antonio Prado

3

4

0

0

0

1

Arroio do Meio

4

0

1

4

0

0

Arroio do Tigre

5

0

0

4

0

0

Arroio Grande

6

5

1

1

 

0

Arvorezinha

7

0

0

3

0

0

Augusto Pestana

8

1

0

5

0

0

Bage

9

28

3

16

0

1

Barra do Ribeiro

0

 

 

 

 

 

Bento Goncalves

10

22

0

8

0

0

Bom Jesus

 

 

 

 

 

Butia

11

0

0

2

0

0

Cacapava do Sul

12

1

0

2

0

0

Cacequi

 

 

 

 

 

 

Cachoeira do Sul

13

8

0

12

0

0

Cachoeirinha

14

 

 

 

 

 

Camaqua

15

2

1

11

0

0

Campinas das Missoes

16

0

0

4

0

0

Campo Bom

17

 

 

 

 

 

Campo Novo

18

0

0

7

0

0

Candelaria

19

1

0

3

0

0

Canela

20

0

4

1

0

0

Cangucu

21

1

2

0

0

0

Canoas

22

16

17

20

1

1

Capao da Canoa

23

5

0

8

0

1

Carazinho

24

9

2

15

0

0

Carlos Barbosa

25

7

9

9

0

0

Casca

26

0

0

4

0

0

Catuipe

27

0

0

7

0

0

Caxias do Sul

28

13

17

48

1

0

Cerro Largo

29

0

0

6

0

0

Charqueadas

0

 

 

 

 

 

Constantina

30

0

0

5

0

0

Coronel Bicaco

31

 

 

 

 

 

Cruz Alta

32

12

2

14

2

0

Artes Graficas

33

8

22

0

0

0

Dois Irmaos

0

 

 

 

 

 

Dom Pedrito

34

11

0

0

0

0

Eldorado do Sul

35

1

0

1

0

0

Encantado

36

 

 

 

 

 

Encruzilhada do Sul

37

 

 

 

 

 

Erexim

38

 

 

 

 

 

Espumoso

39

0

1

5

0

1

Estancia Velha

40

1

0

3

0

0

Esteio

41

10

1

6

0

0

Estrela

42

7

0

13

0

0

Farroupilha

43

2

3

4

0

0

Faxinal do Soturno

44

0

0

3

0

0

Feliz

0

 

 

 

 

 

Fores da Cunha

45

0

0

3

0

0

Foro Central

46

105

45

59

1

2

Foro 4 Distrito

48

 

 

 

 

 

Foro Alto Petropolis

49

11

5

2

1

0

Foro Partenon

50

3

5

7

0

0

Foro Restinga

51

 

 

 

 

 

Foro Sarandi

52

2

1

7

0

0

Foro Tristeza

53

4

13

15

0

0

Fred. Westphalen

54

2

0

5

0

0

Garibaldi

55

1

6

2

0

0

Gaurama

56

0

0

9

0

0

General Camara

57

9

0

0

0

0

Getulio Vargas

58

1

0

4

0

0

Girua

59

0

9

6

0

0

Gramado

60

5

4

3

0

0

Gravatai

61

1

25

2

0

2

Guaiba

62

16

0

13

0

0

Guapore

63

0

0

6

0

0

Guarani das Missoes

64

1

0

4

0

0

Herval do Sul

65

3

1

0

0

0

Horizontina

66

 

 

 

 

 

Ibiruba

67

0

0

5

0

0

Igrejinha

68

1

0

6

0

0

Ijui

69

16

1

20

1

1

Irai

70

1

0

7

0

0

Itaqui

71

1

0

7

0

0

Ivoti

0

 

 

 

 

 

Jaguarao

72

1

4

0

0

0

Jaguari

73

1

0

1

0

0

Julio de Castilhos

74

0

1

5

0

0

Lagoa Vermelha

75

 

 

 

 

 

Lajeado

76

 

 

 

 

 

Lavras do Sul

77

1

0

4

0

0

Marau

0

 

 

 

 

 

Marcelino Ramos

78

0

0

6

0

0

Montenegro

79

6

0

5

0

0

Mostarda

0

 

 

 

 

 

Não Me Toque

0

 

 

 

 

 

Nonoai

80

 

 

 

 

 

Nova Petropolis

81

1

0

0

0

0

Nova Prata

82

3

3

1

0

0

Novo Hamburgo

83

46

2

18

0

0

Osorio

84

9

0

12

0

0

Palacio Justica

85

11

22

7

0

0

Palmares do Sul

86

0

1

2

0

0

Palmeiras das Missoes

87

16

0

6

0

0

Panambi

88

1

0

0

0

0

Parobe

89

3

0

0

0

0

Passo Fundo

90

48

9

31

0

0

Pedro Osorio

91

2

1

1

0

0

Pelotas

92

54

35

50

1

2

Pinheiro Maachado

93

 

 

 

 

 

Piratini

94

0

0

1

0

0

Planalto

95

1

4

1

0

0

Portao

0

 

 

 

 

 

Sindjus

96

10

1

1

0

0

Porto Xavier

97

 

 

 

 

 

Quarai

98

0

0

7

0

0

Restinga Seca

99

3

1

1

0

0

Rio Grande

100

3

1

25

0

0

Rio Pardo

101

3

0

7

0

0

Rodeio Bonito

0

 

 

 

 

 

Ronda Alta

102

 

 

 

 

 

Rosario do Sul

103

 

 

 

 

 

Salto do Jacui

104

 

 

 

 

 

Sananduva

0

 

 

 

 

 

Santa Barbara do Sul

0

 

 

 

 

 

Santa Cruz

105

18

0

12

0

0

Santa Maria

106

59

1

27

0

0

Santa Rosa

107

9

0

29

0

0

Santa Vitoria do Palmar

108

0

0

2

0

1

Santana do Livramento

109

5

12

21

0

0

Santiago

110

29

0

4

0

0

Santo Angelo

111

21

8

25

0

1

Santo Antonio da Patrulha

112

0

3

3

1

0

Santo Antonio das Missoes

113

2

0

0

0

1

Santo Augusto

114

1

0

10

0

0

Santo Cristo

115

4

2

0

0

0

São Borja

116

21

2

3

0

0

São Francisco de Assis

0

 

 

 

 

 

São Francisco de Paula

117

1

0

1

0

0

São Gabriel

118

4

1

22

0

0

São Jeronimo

119

0

0

6

0

0

São Jose do Norte

120

2

0

0

0

0

São Jose do Ouro

121

1

1

0

0

0

São Leopoldo

122

15

1

16

0

0

São Lourenco do Sul

123

5

2

2

0

0

São Luiz Gonzaga

124

 

 

 

 

 

São Pedro do Sul

125

9

0

0

0

0

São Sebastiao do Cai

126

0

2

3

0

0

São Sepe

127

3

1

0

0

0

São Valentim

0

 

 

 

 

 

São Vicente do Sul

128

0

0

4

0

0

Sapiranga

129

5

0

6

0

0

Sapucaia do Sul

130

1

0

18

1

0

Sarandi

0

 

 

 

 

 

Seberi

131

3

0

1

0

0

Sobradinho

0

 

 

 

 

 

Soledade

132

4

0

11

2

0

Tapejara

133

1

1

3

0

0

Tapera

134

1

3

0

0

0

Tapes

0

 

 

 

 

 

Taquara

135

17

2

1

0

0

Taquari

136

0

0

6

0

0

Tenente Portela

137

4

0

0

0

0

Terra de Areia

0

 

 

 

 

 

Teutonia

138

0

0

3

0

0

Torres

139

7

0

10

0

0

Tramandai

140

13

0

5

0

0

Tres de Maio

141

0

0

10

0

0

Tres Passos

142

0

0

7

0

0

Triunfo

0

 

 

 

 

 

TJ

143

0

0

0

0

0

TJ

144

33

29

36

0

5

TM

145

5

0

2

0

0

Tupacireta

146

5

0

0

0

0

Uruguaiana

147

11

1

10

0

0

Vacaria

148

14

0

1

0

0

Venancio Aires

149

3

0

7

0

0

Vera Cruz

150

 

 

 

 

 

Veranopolis

151

0

0

5

0

0

Viamao

152

2

4

18

0

0

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

TOTAL

 

926

365

1001

12

21

PERC.

 

42,5943

16,78933

46,04416

6,741573

0,965961

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

9 mai 2013

Amanhã é o dia dos servidores da justiça gaúcha retomarem o Sindjus RS em suas mãos

O Movimento Indignacão esteve em cada região do Rio Grande do Sul, de Santo Angelo e Ijuí a Pelotas e Rio Grande, passando por Caxias do Sul, Santana do Livramento, Passo Fundo e Santa Maria e outras comarcas, como Cruz Alta, Canoas, Santa Rosa, Esteio, Catuípe, Gravataí, Augusto Pestana, Farroupilha, Giruá, Garibaldi, Alvorada e Porto Alegre. Estivemos presentes neste blog, no facebook. E pudemos constatar em cada contato o descontentamento dos servidores com a atual gestão, titubeante e centralizadora do Sindjus, bem como a disposição de ir novamente à luta, de cabeça erguida e sem concessões, por um salário e condições de trabalho dignas, diferentes da vida de cão que nos tem sido imposta.

Daqui a 10 horas poderá ser o dia da vitória do servidor sofrido que não espera nada de ninguém mas acredita somente na própria capacidade de luta e de seus companheiros. 

E, para que a vitória seja efetiva, alertamos cada simpatizante e eleitor da chapa 2 que esteja e FISCALIZE o andamento das eleições para que a eventual   fraude e as manipulações dos usurpadores de plantão nao se imponham sobre a vontade da maioria! ATÉ A VITORIA!

 

 

 

9 mai 2013

Leia e reflita antes de votar, amanhã, nas eleições do Sindjus-RS:

PAULO_LIMA

Companheiros

 

 

O ser humano quando alcança o poder e esquece o compromisso assumido, destoa da honradez, seriedade e responsabilidade, tornando-o triste quando o retrato se desfaz.

 

Ao participar de tantas assembleias do Sindjus-RS, ponderando sobre as mais diversas intervenções, me fez, quando convidado, que viesse a compor a chapa formada pelo MOVIMENTO INDIGNAÇÃO (Chapa 2), convicto que, por cada mentira apresentada, sempre foi respondida pela verdade.

 

Passados estes últimos seis anos, a direção executiva do Sindijus-RS, mostrou-se ilhada de seus filiados, deixando de cumprir, costumeiramente, com as deliberações tomadas pelas plenárias, postando-se mais como um sindicato patronal do que dos trabalhadores e, ao que parece, busca no próximo pleito, se perpetuar na Coordenação do Sindijus-RS, quiçá, amargando os colegas servidores do judiciário, mais três anos penosos, castrando nossos direitos juntamente com o Tribunal. Escutei, li e transcrevo, como um exemplo da atitude temo mantido, o Movimento Indignação e a grande massa da categoria, nos últimos dois anos:

 

 

 

 

Pois é. O Brasil tem milhões de brasileiros que gastam sua energia distribuindo ressentimentos passivos. Olham o escândalo na televisão e exclamam ‘que horror’. Sabem do roubo do político e falam ‘que vergonha’.


Vêem a fila de aposentados ao sol e comentam ‘que absurdo’.

Assistem a uma quase pornografia no programa dominical de televisão e dizem ‘que baixaria’.

Assustam-se com os ataques dos criminosos e choram ‘que medo’.

E pronto!

Pois acho que precisamos de uma transição ‘neste país’.

Do ressentimento passivo à participação ativa.

Pois recentemente estive em Porto Alegre,onde pude apreciar atitudes com as quais não estou acostumado, paulista/paulistano que sou.

Um regionalismo que simplesmente não existe na São Paulo que, sendo de todos, não é de ninguém.

No Rio Grande do Sul, palestrando num evento do Sindirádio, uma surpresa.

Abriram com o Hino Nacional.

Todos em pé, cantando.

Em seguida, o apresentador anunciou o Hino do Estado do Rio Grande do Sul.

Fiquei curioso. Como seria o hino?

Começa a tocar e, para minha surpresa,todo mundo cantando a letra!

Como a aurora precursora do farol da divindade, foi o vinte de setembro o precursor da liberdade’.

Em seguida um casal, sentado do meu lado, prepara um chimarrão.

Com garrafa de água quente e tudo.

E oferece aos que estão em volta.

Durante o evento, a cuia passa de mão em mão, até para mim eles oferecem.

E eu fico pasmo.

Todos colocando a boca na bomba, mesmo pessoas que não se conhecem.


Aquilo cria um espírito de comunidade ao qual eu, paulista,não estou acostumado.


Desde que saí de Bauru,nos anos setenta, não sei mais o que é ‘comunidade’.


Fiquei imaginando quem é que sabe cantar o hino de São Paulo.

Aliás, você sabia que São Paulo tem hino? Pois é… Foi então que me deu um estalo.

Sabe como é que os ‘ressentimentos passivos’ se transformarão em participação ativa?

De onde virá o grito de ‘basta’ contra os escândalos, a corrupção e o deboche que tomaram conta do Brasil?
De São Paulo é que não será.

Esse grito exige consciência coletiva,algo que há muito não existe em São Paulo. Os paulistas perderam a capacidade de mobilização.

Não têm mais interesse por sair às ruas contra a corrupção.

São Paulo é um grande campo de refugiados,sem personalidade, sem cultura própria, sem ‘liga’.

Cada um por si e o todo que se dane. E isso é até compreensível numa cidade com 12 milhões de habitantes.
Penso que o grito – se vier – só poderá partir das comunidades que ainda têm essa ‘liga’.

A mesma que eu vi em Porto Alegre.

Algo me diz que mais uma vez os gaúchos é que levantarão a bandeira.

Que buscarão em suas raízes a indignação que não se encontra mais em São Paulo.

Que venham, pois. Com orgulho me juntarei a eles.

De minha parte, eu acrescentaria, ainda: ‘…Sirvam nossas façanhas, de modelo a toda terra…’”

 

Arnaldo Jabour

 

Ainda há de se acreditar, que existem pessoas capazes de se levantar e marchar para um luta  em defesa de sues direitos.

 

 

De tal sorte, postulo, entre os colegas e companheiros, bem como nas Comarca onde fui escrivão (Santo Antônio da Patrulha, Seberi, São Borja, Frederico Westphalen, Rosário do Sul, Canela, Parobé, Erechim, Farroupilha, Barra do Ribeiro e São Jerônimo), apoio, consciência e justiça ao Sindjus-RS, nosso sindicato, que a muito está por merecer, votando na Chapa “2”, no próximo dia 10 de Maio de 2013.

 

 

Paulo Roberto Lima

Escrivão aposentado

São Sebastião do Caí

 

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6 mai 2013

Data-base não será implantada este ano; se depender do Tribunal e dos membros da chapa 1!

Efusivamente comemorada na Assembléia Geral de março, a “data-base” para os servidores da justiça gaúcha está tomando o “rumo certo” de mais um primeiro de abril nas nossas prementes e sofridas necessidades financeiras.

Tecnicamente ela se define apenas como um dia fixo obrigatório, a cada ano, para se negociar com o patrão, não se confundindo com a política salarial de reposição anual obrigatória e automática e a recuperação necessária e determinada das perdas históricas- como, propositalmente, nossos audaciosos diretores executivos do Sindjus-RS tem feito, para nos enrolar e não ter de exigir, de maneira firme e decidida, o cumprimento da reposição anual plena da inflação (e de toda a perda vintenária decorrente da sua falta).

Mesmo assim, constituiria um avanço, se consagrada em lei. Entretanto, o patrão Judiciário, dando toques de finesse inglesa ao deboche, faz questão de brincar, de forma inconsequente, com a nossa miséria material, prometendo,e retirando a promessa de sua implantação, como se fôssemos um bando de pobres moleques para cujas exigências não se deve dar muita importância.

E, neste pérfido jogo de faz de conta com coisa séria (afinal já podemos nos considerar tecnicamente pobres, pois a renda máxima para auferir o vale-cultura assegurado aos brasileiros “carentes”, 5 salários mínimos é superior ao básico de um escrevente de entrância intermediária), se faz acompanhar justamente da atual direção do Sindjus.

Num espetacular lance circense, nossos destemidos líderes sindicais institucionais, anunciaram, para todos ouvirem e, boquiabertos, acreditarem, na assembléia de 8 de março passado, que o patrão havia telefonado, altas horas da noite, declarando dramaticamente a decisão de implantar ainda em 2013 a tão mal entendida e desejada “data-base”. O número de mágica arrancou aplausos e sôfregos brados da platéia.

Passados quase dois meses, porém, não só a “conquista” desapareceu de pauta, como acabou sendo desmentida, com a alegação sofisticadíssima de inexistir como instituto para qualquer funcionário público no país, por um órgão do próprio Tribunal de Justiça (a Corregedoria) em reunião com os servidores da comarca de Santana do Livramento.

Não se sabe ao certo, e a nossa cara direção sindical não deixou claro em suas manifestações e publicações, o que teria gerado o desmentido e se a contradição  entre a informação dos corregedores e o anúncio feito pela vice-presidência do Tribunal foi resultado de falta de comunicação entre as instituições patronais ou corresponde a uma mudança de decisão da alta administração do Judiciário gaúcho.

Mas, seja como for, parece que a dúvida quanto aos fatos finalmente se encerrou, na última semana.

Perdida em meio a uma prolixa listagem de “conquistas” da atual administração do sindicato, a chapa 1 (que representa a diretoria vigente) faz constar de forma surpreendente e absurda, em seus últimos materiais de propaganda, a “implantação da data-base em 1º de maio de 2014”! (clique aqui e verifique a matéria publicada na página 5 do último Lutar é Preciso – a menção à data se encontra no 2º item das “conquistas” )

O que era algo já certo e irrevogável quando da abertura da primeira Assembléia geral do ano, nas mãos dos mágicos pré-eleitorais da diretoria, agora simplesmente desapareceu na cartola e ressurgiu nos bolsos da platéia como uma infeliz piada, não de primeiro de abril, como antes, mas na modalidade desconhecida e modernosa do engodo do primeiro de maio!

Como diz o velho adágio: não fosse trágico, seria cômico. E não envolvesse a vontade irredutível do Tribunal de Justiça em continuar a nos sonegar, novamente este ano, não só a inflação dos últimos doze meses, mas a implantação da própria política salarial de recuperação anual automática e obrigatória da inflação (e de todas as perdas históricas no mais curto prazo), seria apenas mais uma das tantas vezes em que nós, servidores miserabilizados e massacrados por um trabalho árduo e sem fim, fomos feitos de bobos!

Mas a coisa é mais séria e, o que é pior, conta com o apoio aparentemente abobalhado (mas efetivamente astucioso e traiçoeiro) dos diretores do Sindjus que, vendo se esfumaçar seu grande cavalo de batalha pré-eleitoral, não tiveram a ombridade de se colocar no mesmo nível de mobilização e exigência dos trabalhadores que representam, exigindo do patrão o cumprimento sério da promessa e o avanço rumo à política salarial.

Mas simplesmente, corroboraram o adiamento de toda discussão sobre salário para as vésperas da copa do mundo e, numa cartada digna do prefeito Odorico Paraguaçu da mítica cidade baiana de Sucupira, ainda apresentam a desgraça dos trabalhadores da justiça (o adiamento da implantação da data-base para um incerto primeiro de maio do próximo ano) como uma “conquista”, tentando resgatar o prêmio que lhes garantiria, supunham, a admiração e o voto dos servidores da justiça.

Diante desta atitude bufa, não nos resta, a nós servidores, outra resposta que prosseguir na irresignação, que fatalmente desembocará na greve, mas, sobretudo, aproveitar a oportunidade histórica das eleições de sexta-feira, 10 de maio, para mandar para o circo os nossos mambembes líderes sindicais institucionais, e colocar a frente do nosso sindicato quem realmente tem acompanhado e liderado, mesmo sem a logística material de um mandato, a categoria, na grande mobilização de 2011 e na greve de 2012: o Movimento Indignação.

Por isto, companheiro trabalhador da justiça filiado ao Sindjus-RS, não se esqueça! Em 10 de maio

Movimento Indignação ADESIVO

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Um blog para lutar em defesa dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul. Os autores propugnam pelos princípios republicanos; almejam uma sociedade justa

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