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Movimento Indignação
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30 avril 2013

Silêncio que ensurdece

 

roberto_freitas_silveira

Por Roberto Freitas Silveira*            

  

A cada notícia lida sobre a possibilidade de o Tribunal de Justiça do Estado pagar aos seus servidores o que lhe deve – e que não é pouco – cai ante meus olhos uma parede que torna invisível qualquer luz que possa haver no fim dessa escuridão que é o túnel no qual caminha o servidor do Poder Judiciário !

Como se não bastasse essa realidade, vem agora o TJ propor os PL 251, 252 e 255 à apreciação da nossa Assembléia Legislativa. Tratam esses projetos de lei do gatilho automático para os subsídios dos magistrados – PL 255/2012 – bem como a criação de trinta e tantos cargos de desembargadores no TJRS, com os respectivos Ccs (PL 251 e 252/2012) em número aproximado de 80 assessores de desembargador e trinta e tantos secretários.

O que me enoja e me entristece ao mesmo tempo é o fato de que eles, Diretores do TJ, ficam todo o ano no mais absoluto silêncio e fazem ouvidos de mercador aos reclames de seus subordinados, quando estes, já em petição de miséria, quase imploram a reposição inflacionária anual, pelo menos! Refutam com o chavão “A Lei de Responsabilidade Fiscal “ já está estourada! Como são palavras de desembargadores, somos levados a acreditar nessa mais deslavada mentira. E esse silêncio, paradoxalmente, ecoa na consciência deles , tornando-os surdos às nossas súplicas ( já chegamos a esse ponto – SUPLICAR ).

Ocorre aqui julgamento com dois pesos e duas medidas. Somos cidadãos – mas não somos iguais perante a Lei - ! Quando se trata de colocar em dia a dívida do TJ para com seus servidores, existe a Lei de Responsabilidade Fiscal ; quando se trata de adentrar aos Cofres do Estado para satisfazer os senhores desembargadores tal Lei é morta! Não cansarei de afirmar o óbvio : qualquer trabalhador que se sentir valorizado trabalhará com mais afinco, feliz e produzirá mais e melhor! Ainda mais quando os serviços cartorários do judiciário aumentam em progressão geométrica em contraposição à nomeação de servidores que, comparavelmente, é quase nula!

Para piorar a situação, querem os doutos a automaticidade de seus subsídios, isto é, não mais precisariam da aprovação do Poder Legislativo para tal!

Faltou desde há muito a sensatez exigida e a humildade necessária para que a nossa Justiça Riograndense seja realmente justa; falta aos nossos superiores hierárquicos a robustez de caráter que, creio, é parte preponderante do que se chama PROBIDADE! Como chamar de PROBO uma pessoa que exige da SOCIEDADE, que lhe pague, além dos polpudos subsídios, auxílio moradia e auxilio-refeição ? Essas rubricas deveriam fazer parte dos que menos ganham e que mais trabalham: nós DA BASE do falado melhor TJ do país.

 

*Roberto Freitas Silveira é servidor da Justiça de Farroupilha-RS; é militante do Movimento Indignação e candidato às eleições do Sindjus-RS pela chapa 2.

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12 avril 2013

Movimento Indignação lança chapa às eleições do Sindjus-RS

Na tarde da última quarta-feira, 10 de abril, apresentamos, para registro, perante a Comissão Eleitoral do Sindjus a nominata do Movimento Indignação.

Composta por servidores ocupantes dos mais vários cargos e lotados nas mais diversas regiões do Estado, ela foi o resultado natural do encontro  entre a nossa militância tradicional  e a multidão dos servidores que, a partir de março de 2011, se rebeleram espontaneamente contra a realidade insuportável que vivemos todos em cada cartório, câmara ou setor do Rio Grande do Sul - oprimidos pela falta absoluta de quadros e condições de trabalho e, sobretudo, pela injustiça vintenária da inexistência, sequer, da reposição integral da inflação ocorrida desde o século passado em nossos salários.

Seus candidatos conhecem na carne o inferno diário que todos enfrentamos na tentativa de sobreviver dignamente e dar cabo de uma demanda de trabalho invencível, sem que o patrão Judiciário (absorvido em outras prioridades diferentes do bem-estar de seus trabalhadores e de uma prestação jurisdicional efetiva à população) atenda às nossas necessidades mais básicas de ter uma vida digna de gente. E, nesta condição, eles representam a consciência e a inconformidade de milhares de companheiros, que desaguou na greve do ano passado. Realizada contra a vontade da própria atual direção do Sindjus (que pouco colaborou para seu sucesso e a sabotou a cada instante possível) e pela exclusiva capacidade de luta e resistência dos grevistas, que foram capazes de sustentá-la até garantir um mínimo de reajuste e a anistia completa dos dias parados. 

Diferentemente dos demais concorrentes, nossa chapa não se apresenta como uma elite apartada do restante da categoria, que pretenda obter conquistas pelos próprios méritos,  sem a participação entusiasmada e radical da massa dos trabalhadores da justiça. Nem procuramos, sob o disfarce de uma rebeldia estranhamente comportada, as soluções para os problemas dos servidores através da aproximação, de duvidosos e obscuros resultados, com o próprio patrão.

Isto porque, da forma como se constituiu, sua vitória não será simplesmente a entronização de mais um grupo político ou sindical no sobrado da rua Quatro Jacós, mas a própria retomada do Sindicato pelos servidores da Justiça, após anos de usurpação, em que o Sindjus se transformou num mero instrumento da vontade de uns poucos, completamente dessintonizado com as necessidades e a luta dos servidores a que deve representar. 

Temos plena consciência de que, se a greve de 2012 não avançou em termos de conquistas salariais  e funcionais até um patamar mínimo de dignidade, foi porque a liderança institucional do Sindicato, através de seus diretores eleitos, deixou muito a desejar e pouco cumpriu a missão de apoio à mobilização espontânea dos grevistas, com os vastos recursos logísticos de que dispunha e poderia se utilizar, bem como se mostrou tímida e titubeante no momento de incentivar e transformar em ato concreto a enorme disposição de luta de nossos companheiros pelo Rio Grande afora.

Conscientes do nosso papel, pretendemos ser antes mais de nada o instrumento da efetivação desta consciência e desta rebeldia dos milhares que não suportam mais uma vida de gado justamente no Poder público que deveria zelar pela lei e pelos direitos básicos e fazer cumpri-los. E será através da postura de completa independência de quaisquer interesses que não os dos servidores, da combatividade e, sobretudo, da busca permanente e incessante da participação da categoria na definição e na execução das deliberações do Sindjus que conquistaremos a dignidade tão sonhada para todos nós.

A partir de hoje, exporemos diariamente neste site as nossas propostas específicas, bem como continuaremos a noticiar e refletir sobre as questões de maior interesse dos trabalhadores da justiça - especialmente a questão salarial, que se arrasta, neste 2013, mais uma vez sem qualquer definição (já ultrapassado o retumbante e vazio primeiro de abril tão esperado pelos diretores do Sindjus - em que a pretensa benevolência patronal deveria extinguir de vez o nosso drama salarial) e não se resolverá novamente senão com muita inconformidade e  luta !

Mas desde já alertamos. Não se espere de nossa chapa soluções mágicas, bombásticas e mirabolantes de quem surge do nada para tudo resolver. O nosso programa já é bem conhecido e se retrata na nossa prática e nas nossas manifestações, ano após ano, e é antes de mais nada o espelho da disposição de jamais baixar a cabeça à injustiça e estar sempre pronto a se lançar à luta que tem animado a multidão dos nossos companheiros nos últimos anos. A mesma disposição que fez uma greve contra tudo e contra todos e que, dignamente representada na instituição sindical, por uma direção que efetivamente cumpra o seu papel, haverá de conquistar definitivamente uma vida digna de ser humano para os trabalhadores da justiça e garantir, pelo menos, a reposição integral  e automática da inflação, a cada ano, em nossos salários, bem como a recuperação total das perdas salariais vintenárias no mais curto prazo possível.

Segue abaixo, para conhecimento geral, a lista dos nossos candidatos:

Coordenador Geral:

Ubirajara Passos (oficial escrevente de Gravataí) ;

 Secretários Gerais:

MariaAlbertina Nolasco (auxiliar de serviços gerais de Caxias do Sul)
Mara Rosane Munareto (oficial escrevente de Santo Ângelo)

Diretores de Finanças e Patrimônio:

Valdir Antônio Bergmann (distribuidor-contador aposentado de Giruá)
Carlos Augusto de Oliveira Soares(Oficial Escrevente de Garibaldi);

Diretores de Política e Formação Sindical:

Jorge Correa Dantas (operador auxiliar de terminal do Foro Central de Porto Alegre);
Marco Aurélio Velleda (atendente celetista do Foro Regional da Tristeza)

Diretores de Imprensa e Divulgação:

Mílton Antunes Dorneles (oficial escrevente de Caxias do Sul) 
Paulo Roberto Soares de Lima (escrivão aposentado de São Sebastião do Caí)

Diretores de Relações de Trabalho e Assuntos Jurídicos:

Rosângela Bittencourt Tavares(oficial de justuiça de Gravataí)
Rute Cekaitis de Oliveira (escrivã aposentada de Gravataí);

Suplentes da Diretoria Executiva:

Pedro Paz (oficial de justiça aposentado de Pelotas);
Gustavo Souza dos Santos (oficial escrevente de Canoas);
Adriana Rocha Batimanza Salvati (auxiliar de serviços gerais de Gravataí);
Vanderlei da Silva Horz (oficial escrevente de Santo Ângelo);
José Carlos Silveira Gomes (escrivão aposentado de Gravataí)

Conselheiros Fiscais:

Luiz Mauro Castro de Souza (oficial de justiça de São Gabriel);
Dario Arsênio da Rosa Cândido (oficial de justiça aposentado de Rosário do Sul);
Roberto Freitas Silveira (oficial escrevente de Farroupilha); 
Erasmo Manoel Corrêa Furtado (oficial escrevente de Gravataí);
Arno Rogério Fava (oficial escrevente do Foro Regional do Sarandi)

Suplentes do Conselho Fiscal:

Rosani Terezinha Menezes dos Santos (escrivã aposentada de Esteio);
Zaira Terezinha Dorneles (serviçal celetista de Gravataí);
Anne Filomena da Silveira Bissigo do Amaral (oficial escrevente de Giruá);
Maria Inês Slomp (escrivã de Caxias do Sul)
Leonice Oliveira do Nascimento (auxiliar de serviços gerais de Caxias do Sul).

 

VOCÊ, COMPANHEIRO, QUE SE IDENTIFICA COM A NOSSA LUTA, DIVULGUE PARA O MÁXIMO DE SEUS COLEGAS POSSÍVEIS ESTA MATÉRIA!

E TAMBÉM PARTICIPE, ENVIANDO COMENTÁRIOS, SUGESTÕES E DEPOIMENTOS PARA ESTE BLOG (e para o e-mail movimento.grupo30@gmail.com)

TODA COLABORAÇÃO PARA TRANSFORMARMOS O SINDJUS NUM INSTRUMENTO COMBATIVO E CONCRETO DE LUTA PELOS NOSSOS DIREITOS DE SERVIDORES SERÁ BEM VINDA!

 

movimento indignação

 

1 avril 2013

Servidores e advogados realizam grande protesto em Gravataí contra a falta de funcionários!

Na última terça-feira, dia 26 de março, os servidores da comarca de Gravataí, liderados pelo nosso militante lá, o companheiro Ubirajara Passos, participaram de grande protesto pela absoluta falta de funcionários e condições físicas de trabalho no foro, em ato promovido pela seccional local da OAB-RS, realizando um abraço simbólico ao prédio, que contou inclusive com a presença dos prefeitos municipais da comarca (Gravataí e Glorinha) e teve grande repercussão na imprensa da região. Confira abaixo os detalhes e entrevista do companheiro Bira no Jornal de Gravataí da última quarta-feira, clicando aqui e dando um zoom na página.

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Lembramos quem ainda não assinou nossa petição ao CNJ pela adoção da isonomia salarial das entrâncias que ainda há tempo. Já ultrapassamos as mil assinaturas. Para fazê-lo é só clicar aqui!

 

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Um blog para lutar em defesa dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul. Os autores propugnam pelos princípios republicanos; almejam uma sociedade justa

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