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Movimento Indignação
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Movimento Indignação
21 novembre 2012

Tribunal nega recesso aos servidores, alegando que o trabalho durante ele é uma oportunidade para "botar o serviço em dia"!

Conforme noticiado no site do Sindjus-RS, na semana passada, o Conselho da Magistratura do Tribunal de Justiça (ou seja, a alta cúpula administrativa do judiciário gaúcho) apresentou como argumento para negar a extensão do recesso de final de ano aos servidores a alegação de que durante este período " os trabalhadores deverão 'colocar o serviço em dia”, já que não terão que atender os advogados' e  “poderão produzir ainda mais”.

Independentemente do mérito da questão, que caracteriza mais uma vez o desequilíbrio de condições internas de trabalho no Poder, privilegiando a magistratura e submetendo os trabalhadores da justiça ao permanente e crescente sacrifício, o debochado argumento expõe à luz do sol a gritante e escandalosa mentalidade vigente na alta administração, desde os tempos de Marcão como presidente do Tribunal, que nos vê a nós servidores como verdadeiro gado, destinado a uma labuta incessante e penosa, sem qualquer outro direito e, o que é mais grave, dá a entender que o gozo do menor benefício de descanso se equipara à vadiagem.

Como se não tivessem o menor conhecimento das estatísticas e da realidade crua dos cartórios e serviços do Judiciário do Rio Grande do Sul,  suas Excelências deixam transparecer, sem o menor pejo, a idéia de que se o serviço se encontra "atrasado" isto se deve ao desleixo e má vontade dos trabalhadores da justiça. E de que a defasagem astronômica do quadro de servidores frente à demanda cada vez maior de processos simplesmente não existe ou pode ter suas consequências resolvidas com um simples "mutirão" entre os parcos trabalhadores que ainda conseguiram, apesar do estresse e do adoecimento permanente decorrente do esforço sobre-humano (e da pressão incessante de chefias, advogados e gabinetes - estes abarrotados de assessores e estagiários de todo tipo, a façanha, novamente em 2012, de colocar o Rio Grande do Sul como o Judiciário Estadual mais "eficiente" do Brasil.

Não é possível diante desta desfaçatez cruel e pérfida que nos limitemos a lamentar o comentário de nosso chefes maiores, como fez a "destemida" direção do Sindjus-RS em sua nota, mas temos de tomar uma atitude concreta, "fazer alguma coisa" (já que dão a entender que não fazemos nada mesmo) e dar a resposta cabível.

Assim, o Movimento Indignação, a pedido de diversos companheiros revoltados do Estado afora, lança neste blog a Campanha "Operação Tartaruga" em janeiro de 2013. Para que façamos jus à pecha que nos está sendo imposta e, sobretudo, para que os responsáveis pela administração da justiça  gaúcha sintam que não admitimos mais mourejar sem qualquer reconhecimento e sob condições mais precárias do que o próprio gado. Que cada companheiro em janeiro trabalhe no ritmo que lhe permite a exaustão e o adoecimento avassalador decorrente da falta de funcionários, cumprindo tão somente as 8 horas diárias a que estão obrigados, nas possibilidades de seus corpos e mentes estressados e depauperados, e nem um processo a mais! O que é suficiente para baixar a "produção" quase a zero, tamanho é o adoecimento da grande maioria!

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9 novembre 2012

Filie-se ao Sindjus!... para devolvê-lo aos servidores da justiça e garantir conquistas concretas nas próximas greves!

Esta é uma campanha de filiação inédita. Ao contrário do que normalmente fazem as oposições sindicais, não apostamos na política do "quanto pior, melhor", nem no desmonte financeiro do sindicato (pela desfiliação) para inviabilizar a administração pelega, com o mero ânimo de despeito e vingança que a ninguém beneficia.

Queiramos ou não, o Sindjus-RS é a entidade que possui condições legais e materiais para nos representar e lutar aguerrida e ferozmente pelos direitos da categoria.

Se nele uma diretoria comprometida com outros interesses, diversos dos filiados, trai e inviabiliza a conquista efetiva de nossas reivindicações, fora dele também não há saída! E somente com a participação massiva da categoria nos seus quadros de filiados é possível retomá-lo dos que o usurparam e  transformaram-no  em uma propriedade particular, a serviço de partidos e do próprio patrão!

A grande greve de 2012 (a última depois de 17 anos) foi resultado da revolta e do destemor da massa dos trabalhadores da justiça, que se impôs, contra a própria vontade de uma diretoria inerte e descomprometida. E, se não logrou alcançar a maior das reivindicações (deixando para trás a grande parte da enorme perda salarial vintenária) isto se deve à má  vontade da direção do Sindjus, que deixou de fazer tudo o que estava ao seu alcance, e era necessário, para, mantendo-a por tempo suficiente,  garantir a reposição  anual, automática e integral da inflação e a recuperação gradual da perda histórica, bem como outras grandes bandeiras como o horário contínuo de 7 horas e um plano de carreira digno.

Ao contrário dos trabalhadores grevistas (empenhados até a raiz dos cabelos no movimento, e sofrendo a pressão e a ameaça quotidiana nos seus locais de trabalho), os diretores do Sindjus (sentados confortavelmente em suas fofas cadeiras, com todo o aparato financeiro e teconológico para comandarem efetivamente a greve) fizeram, em sua grande maioria, o mais escandoloso corpo mole e, nos bastidores (como nas reuniões do comando de greve) não cessaram, a cada ocasião possível, de tentar encerrá-la mesmo antes que houvesse qualquer garantia, sequer, de anistia dos dias parados.

Se uma lição se pode tirar da grande mobilização deste ano não é certamente de que a greve é um instrumento ineficaz de luta, mas que, para não sê-lo é necessário seja comandada por lideranças realmente combativas e representativas da vontade dos trabalhadores! E, para tanto, não adianta somente a ação de lideranças desta natureza nos locais de trabalho. É necessário que elas estejam na administração do sindicato, que possui os meios materiais concretos para conduzir a greve à adesão massiva e à pressão radical e insuportável sobre o patrão!

Se a firmeza e a exigência incoercível da massa da categoria, no enfrentamento em cada local de trabalho, é o grande motor capaz de levar o movimento paredista à conquista de nossas necessidades e anseios, para que a greve seja visível perante a opinião pública e o ânimo dos grevistas se mantenha alto durante o maior tempo possível e necessário, é preciso que haja uma direção sindical se utilizando de todos os meios de mídia e presença nos grandes locais e é necessário, sobretudo, que demonstre sua coragem, firmeza e comprometimento sem tréguas para com as reivindicações apresentadas, liderando a categoria efetivamente.

E, portanto, se apesar do grande saldo político, da retomada da capacidade de rebeldia e exigência, com o reconhecimento do direito de paralisar os braços em prol de nossa dignidade, pela anistia dos dias parados, pouco resultou em termos salariais e funcionais, a "culpa" não foi da massa dos grevistas, mas de uma diretoria descomprometida, pusilânime e lenta, que se viu levada de roldão pela massa!

Para que possamos, evoluir, consequentemente, nas outras greves que teremos de fazer nos próximos anos (não somente para retomar o poder aquisitivo que nos tem sido tungado dolorosamente nos último vinte anos e avançar em condições de trabalho dignas e saudáveis, mas também para resistir e derrocar o avanço do desmonte do Poder Judiciário, com a consequente precarização das  condições de trabalho e retirada de direitos já conquistados) não há outra saída senão substituir a corrente que atualmente dirige o Sindjus por uma direção representativa do ânimo dos que foram capazes de levar, mesmo órfãos de representantes legais legítimos, uma greve de 21 dias, sob as mais torpes e cínicas ameaças e manipulações.

O caminho para esta retomada não é outro senão as eleições de maio de 2013 para a nova direção do Sindjus! E nelas, os trabalhadores da justiça não terão a menor chance, frente ao poder econômico e ao domínio da estrutura pela atual gestão, ao menos que estejam inscritos em massa como eleitores!

Muitos companheiros, desiludidos com as atitudes da atual executiva, desfiliaram-se do sindicato no ano passado, não retornando posteriormente, e outros tantos, de combatividade provada nas batalhas da greve, nunca foram formalmente filiados e não poderão manifestar seu voto contra a atual situação, retomando o Sindjus para as mãos de seus legítimos proprietários, os trabalhadores da justiça, ao menos que se filiem no prazo hábil para tanto, que espira por volta de 14 de novembro para os que pretenderem se candidatar aos cargos de dirigente sindical e 14 de fevereiro para os simples eleitores!

Por isto, conclamamos a todos que marcharam com o Movimento Indignação na greve, a todos que vêem nela o único instrumento eficaz, na luta sem temor, para resgatar a nossa condição de seres humanos num trabalho sofrido e miserabilizado, para que se filiem imediatamente ao Sindjus-RS e, deixando de se lamentar por não serem dignamente representados, tomem eles mesmos, através de uma chapa composta das mais representativas lideranças coerentes e combativas, o Sindicato que lhes pertence em suas mãos!

Não sofra mais em silêncio companheiro! Faça um gesto simples, mas revolucionário e de consequências gigantescas!

Imprima, preencha, digitalize e envie a ficha abaixo para sindjus@sindjus.com.br, enviando o original pelo correio para Rua Quatro Jacós, 26. CEP 90150-010. Menino Deus. PORTO ALEGRE - RS

 

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8 novembre 2012

URV: pagamento da folha suplementar será amanhã!

Confirmando nossas averiguações e previsões, acabamos de confirmar, através de contato direto de militante nosso no interior do Estado com o setor de folha de pagamento do Tribunal de Justiça que o pagamento referente à URV retroativa, em valores substanciais, será efetuado amanhã! 

Os contracheques já se encontram no site do RHE. Para consultar acesse o seguinte link: www.servidor.rs.gov.br/.

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ESTAMOS TENDO DIFICULDADES PARA FAZER CHEGAR ESTA INFORMAÇÃO AO MAIOR NÚMERO DE SERVIDORES. ENVIE-A PARA TODOS OS CONHECIDOS QUE PUDER!

7 novembre 2012

URV: folha suplementar será em torno de 70% dos valores recebidos em 2011

Conforme fontes fidedignas, que preservamos, o "erro" do Banrisul em relação à folha suplementar da URV a ser paga neste mês foi tão somente a divulgação no site "antes da hora" em que o patrão judiciário pretendia ocorresse.

A folha já se encontra fechada e, pelo que averiguamos dos valores de contracheques (que são os visualiados, sem qualquer dúvida), casualmente acessados por diversos servidores no início da manhã, o pagamento deverá gravitar em torno de 70% do que foi pago na folha suplementar de 2011, o que na prática corresponde a um bem vindo 14º salário!

Nossas fontes não souberam precisar a data do pagamento. Mas, já se encontrando lançado no próprio sistema bancário, tudo indica que, possivelmente, deverá ocorrer até, no máximo, sexta-feira, dia 9.

Aguardamos ansiosamente, como toda a categoria, pela divulgação efetiva do dia, afinal, embora seja apenas uma ampliação do sofrido conta-gotas que vem desde 2005 (quando, por ser parcela indenizatória já deveria ter sido paga há muito tempo), a folha suplementar constitui um provisório, mas bem vindo, "alívio" nos nossos bolsos furados e cheios de contas vencidas.

O Movimento Indignação estranha, somente, que o sindicato da categoria (o Sindjus-RS), ao procurar informações sobre a data de pagamento junto ao patrão, tenha se contentado com as vagas afirmações do Diretor Geral do Tribunal, reproduzindo fielmente seu discurso, quando poderia, e deveria, até em razão das prerrogativas de que gozam seus diretores, insistir e exigir suas divulgação, até de forma oficial perante a presidência do Tribunal, a fim de satisfazer a expectativa de milhares de representados, cuja pindaíba financeira é tão grande que o seu conhecimento colaboraria, ao menos, para lhes dar um pouco de contentamento, e diminuir um pouco a pressão arterial, em meio à tempestade de processos, exigências e dívidas a solver.

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Um blog para lutar em defesa dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul. Os autores propugnam pelos princípios republicanos; almejam uma sociedade justa

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