ACREDITE.... SE PUDER!!!

Presidente Leo Lima sugere Desembargador
Arminio da Rosa para o STF

O Presidente do Tribunal de Justiça, Desembargador Leo Lima, indicou o Desembargador Arminio José Abreu Lima da Rosa (currículo abaixo) para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). O anúncio foi feito durante encontro realizado ontem à noite (4/8) que reuniu representantes dos três Poderes e outras instituições no Galpão Crioulo José Barison, localizado junto ao Foro Regional do Alto Petrópolis, em Porto Alegre.

O Desembargador Leo Lima destacou a capacidade intelectual e o preparo jurídico de Arminio da Rosa para ocupar a vaga aberta com a aposentadoria do Ministro Eros Grau há poucos dias. O Desembargador Arminio é uma das figuras mais proeminentes do Judiciário gaúcho e a presença do Rio Grande do Sul nos tribunais superior, em Brasília, é muito importante, acrescentou.

COMENTÁRIO DA BLOGUEIRA: tudo farinha do mesmo saco! Vejam só, o pior presidente que o TJRS já teve, o mais autoritário e descumpridor de leis, agora é indicado pelo seu sucessor para ocupar cadeira de Ministro no Supremo. Onde está a conduta ilibada?

Na audiência do processo em que Armínio da Rosa move contra mim por suposto crime contra a honra (ele afirma que eu chamei sua genitora de prostituta no conto "os filhos de Corina" - processo 001/20900011875 - quando foi ele quem fez isso ao deduzir tal assertiva)  - Armínio falou, em depoimento pessoal, que perdeu um irmão na época da Ditadura. POR QUE ENTÃO ELE SE TORNOU O MAIS AUTORITÁRIO DITADOR QUE O PODER JUDICIÁRIO GAÚCHO JÁ VIU?  Isso mostra que a vítima de ontem vira o carrasco de amanhã. Armínio da Rosa é a prova disso. Da qualidade de membro de antigo grupo chamado de "jagunços", juízes que defendiam causas nobres, ele virou o grande algoz dos servidores do Judiciário. Eis a democracia de Armínio da Rosa!

A população gaúcha e brasileira saberá disso. E eu tomarei todas as providências possíveis para que em Brasília todos saibam quem é, realmente, e o que fez Armínio da Rosa. E que ele volte de lá, pela segunda vez, cabisbaixo, como convém aos ímprobos, novamente rejeitado como Ministro. E eu continuo candidata, sim, recorrendo ao TSE. A impugnação de encomenda não vingará fora do RS, porque lá não haverá amigos do rei!

Conto com vocês, colegas.

Simone Nejar

14.555

 

Comments

[Edilberto F. E.]

O que os internautas acima colocaram só pode ser verdade. Senão vejam matéria publicada hoje no site do Tribunal gaúcho:

"Defensoria Pública expressa apoio à candidatura
do Desembargador Arminio ao STF

Na tarde de hoje (19/8) a Defensora Pública-Geral do Estado esteve no gabinete do Desembargador Arminio José Abreu Lima da Rosa, acompanhada de dirigentes da entidade. Jussara Acosta manifestou o irrestrito apoio da instituição à candidatura do magistrado ao Supremo Tribunal Federal (STF), colocando-se à disposição para colaborar com a campanha.
Inclusive, na próxima semana, estaremos participando em um evento no Norte do País e expressaremos nosso apoio, buscando maior adesão, informou a Defensora.
O Desembargador Arminio agradeceu, sensibilizado, a mobilização de instituição tão vital e importante como a Defensoria Pública em torno de seu nome.
Acompanharam a visita de cortesia o Subdefensor-Geral, Nilton Leonel Arnecke Maria, a Corregedora-Geral Dirce Dione Bravo Martins e a Chefe de Gabinete José Patrício Teixeira.
Na oportunidade, foi entregue o primeiro volume da Revista da Defensoria Pública.
O nome do Desembargador Arminio foi lançado pelo Presidente do Tribunal de Justiça, Desembargador Leo Lima, para concorrer à vaga no STF. Para mais informações, acesse notícia anterior:"

Então agora o site de uma repartição pública está em campanha aberta para promover a carreira de um indivíduo? E diga-se de passagem: que indivíduo!
E o mais grave é o que fez a Senhora Defensora do Estado, que declarou: "Jussara Acosta manifestou o irrestrito apoio da instituição à candidatura...."
Esse conhecimento estava faltando em meu repertório, que uma das atribuições da Defensoria Pública é promover a carreira individual de um nepotista!

Fica parecendo que, ou as autoridades federais intervêm urgentemente nesta bandalheira, ou então não tem mais jeito!
É o fim!

[Voucontar]

Hummm... o braço direito não seria aquele que usa um servidor do núcleo de desinteligência do TJ como motorista particular, levando os pimpolhos direitosos à escola e a patroa às compras?
Aquele cara que nem podia estar no núcleo de desinteligência... bah, eu sei, nós sabemos, todos sabem, o povo também precisa saber!
Bah, isso dá uma ação popular....
Conheço uma moça que adora ajuizar ação popular pra cima de gente que faz dessas....

[anônimo]

Estou postando este comentário sob o pseudônimo de anônimo justamente porque temo ser retaliado, como o foram os colegas Valdir, Bira, Mílton e Simone, por expressar o que penso e falar a verdade.
E a verdade é que estes magistrados nepotistas, deputados nepotistas, governadores, policiais, oficiais da brigada e etc. do torrão do extremo sul do Brasil, esta turma que, na maior parte das vezes, costuma se reunir "secretamente", a portas fechadas e isoladas do comum da sociedade, nas suas lojas do grande oriente, toda segunda-feira à noite, se julga dona da nossa pátria e com tal empáfia e convencimento vai se apropriando dos cargos, recursos e decisões públicas para responder exclusivamente às suas necessidades de luxo e ao seu sádico prazer de mandar, pisar cabeças e humilhar milhões, cujo profuso suor, transformado em impostos, sustenta seus injustos privilégios chiques.
Especialmente no caso da alta magistratura a coisa é refinada, e pior que muito latifundiário nordestino dono de metade do Maranhão, por exemplo. Procure nos anais do Tribunal de Justiça e verá que grande massa dos juízes e desembargadores descendem todos das mesmas famílias. São verdadeiras dinastias, castas implícitas, que se perpetuam na função de "distribuir justiça", passando de pai para filho, de bisavô para avô, de avô para pai e neto, etc. Tal fenômeno, que deve ser classificado, no mínimo, como uma aberração sociológica, se enraiza não numa "vocação profissional familiar", mas na própria condição econômica privilegiada dos berços que facilite o acesso dos descendentes aos mesmos cargos públicos dos pais, como se fossem meras propriedades transmissíveis por herença. Isto sem falar na troca de influências no interior da aristocracia capitalista governante e nos altos postos de assessoria (recrutados via CCs) em que são colocados os filhos, netos, bisnetos, sobrinhos, para garantir uma boa "mesada", à custa do herário público, e um serviço leve ao júnior no seu caminho profissional rumo à cadeira dourada do papai no palácio da justiça.
Mas se tudo ficasse só nesta verdadeira "apropriação familiar" do Poder Judiciário não seria nada. O pior é que, como resultado da rede de famílias que compõe a casta, os interesses de governantes dos outros poderes, ou de altos empresários e lacaios de empresários e multinacionais, obviamente acabam por influenciar as próprias decisões dos júniores e papais no exercício de suas funções, pois tem de prestar favores aos seus colegas de dominação. E aí já está no brejo o interesse público e o atendimento das necessidades de justiça e vida digna do poviléu que forma a massa do continente de São Pedro, que sua e trabalha sem descanso nem recompensa há mais de dois séculos!
Será preciso que reeditemos uma revolução farroupilha ou a resistência de um sepé tiaraju neste estado para resgatar a vergonha pública e retirá-lo das mãos desta meia dúzia de nobres auto-proclamados justos e democráticos e devolvê-lo à sua gente?

[Fantasma Guarany]

Sim, são esses mesmos que promoveram o primeiro venerável ato tipicamente sangue-azul nesta querência. São lusos e espanhóis que se auto-apresentaram como descobridores. E foram logo mostrando sua nobreza toda já na chegada. Pero Vaz de Caminha, em sua carta, ocupou-se de pedir emprego para sua sobrinha a Él Rey; foi o começo do nepotismo.

Mas o ato honroso mesmo foi a lição que aplicaram aos caras-pálidas. Índios guaranis viviam nos Sete Povos em companhia de religiosos jesuítas. Era um regime próspero e fraterno, em que todos cuidavam do bem estar de todos. Um sistema comunista bem antes que Marx apontou com suas barbas na velha Europa. O que evidentemente foi visto como um insulto pelos punhos-de-renda. Quem mais tinha o direito de viver à farta além dos ungidos pelo Divino? Obviamente ninguém, muito menos essa gentinha rude e infame, que cuidava de produzir seus próprios bens. Cuidaram então de esquartejar, de aniquilar esse bando de profanos. Tranformaram todos em pedaços de carne, caveiras e ossos. E tudo mais foi reduzido a ruínas. Produziram as ruínas de São Lourenço Mártir, São joão Batista, São Miguel Arcanjo e de todos os santos. Depois de alguns séculos cuidando da produção de carapatos e macegas, eis a plêiade de nobres, honrados e ilibados considerando-se donos de tudo e senhores de todos. Prosseguem na sua feudal missão de produzir ruínas: ruínas de gerações, de humanidades em geral e, principalmente, as ruínas dos cofres públicos.

[Georges DaCamino]

O nobilíssimo "deus olímpico", de "reputação intocável e ilibada" e sangue especial, diferente da suja e nojenta ralé que compõe a maior parte da humanidade foi o sujeito que transformou o Judiciário gaúcho num verdadeiro campo de concentração nazista. Em sua administração se puniu e demitiu sindicalistas representantes dos servidores da justiça pelo simples fato de denunciarem a chaga do nepotismo, por criticarem sua postura autoritária no trato com servidores e estagiários e até por realizar reuniões sindicais no prédio-sede do poder, relotando representantes sindicais "inamovíveis" por lei, visto que vinculados ao local de trabalho que os elegera.
Ameaçou-se punir trabalhadores do poder pelo simples fato de comparecer às assembléias gerais de seu sindicato e tentou-se implantar, via projetos de lei, posteriormente retirados pelo atual presidente do TJ, a avaliação do desempenho visando demitir servidores estáveis e a transformação dos cargos de chefia dos cartórios em "cargos de confiança".
O atual presidente do Judiciário gaúcho foi eleito em contraposição formal a esta política, o que suscitou muitas esperanças, especialmente entre os servidores. Mas, com exceção da retirada do projeto de lei que criava a "avaliação de desempenho" suas atitudes vêm num crescendo se aproximando de teses e interesses defendidos pela administração anterior. Começou, em plena posse, concedendo um, no mínimo estranho, "auxílio-moradia" retroativo a mais de dez anos a toda a magistratura (enquanto, com muita pressão, se dispôs a reajustar em apenas 4,64% os salários dos servidores). Depois nomeou o 2.º vice-presidente, des. Voltaire, remanescente da linha administrativa anterior, para relator do projeto de plano de carreira dos servidores e o resultado que temos é um ante-projeto que ressucita a transformação das chefias em FG, retira triênios e adicionais por tempo de serviço, cria remoção de ofício, entre outros tantos retrocessos. Seu corregedor-geral, des. Raupp, em resposta ao pleito dos servidores de 7 horas ininterruptas de carga vem propor 9 horas de expediente e redução do almoço para apenas 1 hora!
É bem verdade que cessaram as ameaças à militância sindical e à manifestação do pensamento. Passou-se a tocar o retrocesso e a retirada de direitos com suavidade, sob os auspícios do sorriso benevolente e do afago carinhoso...
Tudo isto e mais a indicação justamente de Armínio para o STF não constituem, portanto, surpresa nenhuma, mas, sobretudo, provam que a "solidariedade" entre os membros de um verdadeiro patriciado (nobreza diferenciada que utiliza os poderes do Estado do Rio Grande do Sul para criar e defender seus privilégios, e que se protege e impõe numa rede que ultrapassa os próprios 3 Poderes, constituindo uma verdadeira casta colonial) é maior do quer quaisquer divergências ideológicas ou administrativas. E que, quando falam mais alto os interesses a ela comuns, ela se impõe. Léo Lima, com certeza, é um democrata, não há a menor dúvida a este respeito (e nem qualquer ironia neste comentário), mas quando se trata de reajustar salários em 9% para magistrados com retroação a setembro do ano passado e apenas 4,76% para os servidores do poder, com vigência em julho deste ano, todo seu senso de equanimidade e suas legítimas preocupações com as condições de vida e trabalho dos servidores parecem se esvanecer frente às pressões do patriciado, de que a magistratura faz parte. A indicação de seu contra-ponto ideológico, o des. Armínio, portanto, se revela bem menos estranha e contraditória quando a examinamos à luz da política de solidariedade da casta dos notáveis do Rio Grande de São Pedro!