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Movimento Indignação
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28 mai 2010

Plano de carreira retomará extinção dos cargos de Escrivão e Oficial Ajudante

Não se trata absolutamente de piadinha de primeiro de abril atrasada, nem delírio paranóico.

Conforme Informativo divulgado pela ASJ (Associação dos Servidores da Justiça), no início desta semana, o texto  do ante-projeto de plano de carreira inclui a extinção dos cargos de Escrivão e Oficial Ajudante, cujas funções serão transferidas para cargos de confiança do juiz mediante função gratificada (FG) cujos ocupantes serão recrutados entre os futuros "Analistas Judiciários" (servidores com nível superior de escolaridade).

Está de volta, portanto, a idéia de acabar com as chefias concursadas, transformando os cartórios em verdadeiras casas do Big Brother, onde os peões com escolaridade superior se esfaquearão e se delatarão permanentemente em busca da FG, e aquele que a alcançar terá de cumprir, e fazer se abater sobre seus subordinados, tudo quanto o humor subjetivo do magistrado determinar, sem mais independência nenhuma no cumprimento de suas funções.

A informação foi dada em exposição do técnico Sílvio Hendges, na quarta reunião da comissão de estudos, realizada em 19 de maio passado.

Retrocesso enrustido

Aconteceu, portanto, o que já prevíamos, embora não houvéssemos divulgado na época, mais preocupados que estávamos com a questão salarial. Embora a retirada do Projeto de Lei 120/2009 sinalizasse, aparentemente, a renúncia do Tribunal à linha dura de gestão de pessoal, a nomeação, logo após ocorrida, do 2.º Vice-Presidente do Tribunal (remanescente da ala autoritária derrotada nas últimas eleições internas do poder) para relator do Plano de Carreira significava justamente o contrário. E aí está a pantomima.

Os diretores pelegos do Sindjus-RS comemoraram com estrondo a retirada da extinção dos cargos de chefia concursados e agora, na elaboração do futuro plano de carreira, o patrão a retoma, além de outros retrocessos visíveis, e dos que ainda não foram revelados, mas é bem possível que também ressurjam, como a adoção da avaliação do desempenho (estágio probatório perpétuo) com o fim de demitir os servidores que a administração bem entender.

Rebaixamento salarial

Conforme a publicação mencionada, encontram-se ainda incluídas, no bojo do texto-base que está sendo discutido pela comissão, propostas de nítido rebaixamento salarial, como:

a) limitação do número de avanços trienais que cada servidor pode receber a 8 (o que faria com que 11 anos antes de se aposentar, lá pelo 24º ano de serviço estes cessem);

b) a extinção das atuais gratificações de nível superior (40%) para Escrivães, Distribuidores e Contadores - que, na verdade já compõem o seu salário básico, tendo sido adotados, quando da promulgação da lei que definiu a atual matriz salarial, em 1989, tão somente para evitar o possível efeito cascata em relação a cargos equivalentes de outros poderes, e impedir que o projeto de então fosse vetado.

É importante frisar que a comissão de elaboração da versão do plano de carreira elaborada em 1994, na qual o companheiro Bira representava o Sindjus-RS, incorporava, na proposta daquela época, a gratificação à remuneração básica, pela razão exposta, ao invés de retirá-la.

Participação dos servidores pra "chinês" ver:

Quanto a tão badalada participação do Sindjus-RS e demais entidades na elaboração do Plano de Carreira, a informação é estarrecedora, e demonstra que na verdade estas foram chamadas tão somente para assistir e, pela própria presença, corroborar o projeto do Tribunal, sem qualquer intervenção efetiva dos representantes dos trabalhadores da justiça em sua elaboração.

Ao contrário da comissão de 1994, quando o representante do Sindjus-RS não só tinha direito a opinar e votar, como foi relator do próprio ante-projeto e conseguiu, com sua argumentação, convencer os demais membros da comissão designados pelo próprio patrão a adotar a isonomia dos salários básicos com os da entrância final para daí estruturar os demais degraus da carreira.

Vale a pena, para conferir a farsa da participação, também amplamente comemorada pela direção pelega do Sind-Avestruz-RS, reproduzir o próprio texto veiculado no ASJ Informa Nº 39: "A participação da ASJ e demais entidades (grifo nosso), nesta fase, está muito limitada. Não foi deferida a inclusão como membro, com direito a voz e voto, e não foi liberado, ainda o texto-base que está em discussão entre os membros da Comissão."

Ou seja,ao contrário de 1994, o plano de carreira não está sendo elaborado a partir dos estudos e debates dos membros da comissão, mas já iniciou com um texto prévio elaborado pelo Tribunal e as entidades representativas sequer o conhecem. Estão lá simplesmente como testemunhas do método autoritário e impositivo do patrão.

Aonde está a verdade? O gato comeu ou o Sindjus-RS escondeu?

A ASJ, caracterizada tradicionalmente como "pelega" e pró-patrão, pelos próprios militantes cutistas que dirigem atualmente o Sindjus, ainda tem a dignidade de se contrapor aos retrocessos acima mencionados, conforme relata em seu informativo, e de informar a verdade aos trabalhadores do Judiciário.

E o Sindjus-RS o que tem feito? Depois de comemorar abobalhadamente o início dos trabalhados de qualquer jeito de uma comissão para "elaborar"  um projeto de plano de carreira qualquer, noticiou que havia sido convidada a participar dela e designado um representante. Quem é ele ninguém sabe e até o momento não prestou contas do que anda por lá fazendo.

E, o que é pior, o sindicato, simplesmente está quieto e calado a respeito do que vem ocorrendo na comissão de notáveis, não dando um pio sequer sobre as barbaridades que estão sendo enfiadas de contrabando no tão desejado e esperado Plano de Carreira que, se for enviado ao legislativo na forma como as coisas vem ocorrendo, será pior do que a sua própria inexistência.

Renúncia já!

Só nos resta perguntar, a esta altura, se a mudez da direção do sindicato e seu representante na comissão é merá indolência e pouco caso para com a categoria e o deboche pérfido das propostas e a forma como vem sendo conduzida a elaboração do projeto. Ou reflete, efetivamente, uma postura de pura e subserviente colaboração com a política de retirada de direitos orquestrada pelo patrão, continuando a simbiose já verificada na gestão Armínio, em que o protetor do ex-Presidente do Sindjus, e guru dos atuais diretores, o ex-deputado Flávio Koutzii era assessor da presidência do TJ.

Com todo este escândalo escondido debaixo do tapete da direção sindical, mais uma traição se caracteriza, agora, infelizmente, já ocorrido o pleito, e reeleita, pela inércia dos servidores descontentes, a executiva pelega do Sindjus.

Só nos resta, a nós simples servidores não ouvidos e desconsiderados, botar a boca no trombone e pedir o impeachment destes dirigentes! Ou simplesmente, como eles, ficar quieto e mudo e se convencer de que o nosso sindicato se transformou irremediavelmente numa filial dos gabinetes da alta administração do Judiciário gaúcho.

Na verdade, se nossos intemeratos sindicalistas tiverem vergonha na cara, é melhor que renunciem, não tomem posse e convoquem, desde já, nova eleição na entidade, sem golpes publicitários anti-éticos e difamações de opositores.

P.S.: antes que os diretores do Sindjus possam distorcer a realidade, esclarecemos que não temos qualquer ligação com a direção da ASJ, nem procuração para defendê-la ou elogiá-la. Utilizamos aqui as informações e parte do texto de seu informativo em razão de ser a única fonte de que dispomos para conhecer o que se passa na Comissão do Plano de Carreira e divulgar as perigosas propostas que lá tramitam.

movimento
             INDIGNAÇÃO

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18 mai 2010

Chapa 2 - Movimento Indignação vence em 34 locais de trabalho

Encerrada a apuração da vastíssima maioria das urnas, nas eleições para a direção do Sindjus-RS, obtivemos um total de 605 votos, que representam 22,45% dos votos válidos, vencendo as eleições em 34 locais de trabalho, contra 2.090 votos obtidos pela chapa vitoriosa(77,55% dos votos válidos, vencedora em 125 locais).

1.474 eleitores, entretanto, simplesmente preferiram não votar, resultando numa abstenção de 34,94%. Somados ao votos obtidos pela chapa de oposição combativa e independente, verifica-se que 2.079 sindicalizados (49,28%)demonstraram descontentamento com a atual direção cutista e pró-patrão do Sindjus, seja votando na oposição, seja deixando de exercer o direito do voto.

As adversidades:

Embora derrotada, a chapa 2 - Movimento Indignação - por um sindjus independente, democrático e combativo, teve um ótimo desempenho diante das adversidades encontradas no processo eleitoral. Contando apenas com os parcos recursos de nossas carteiras, não pudemos visitar a absoluta maioria dos locais de trabalho, resumindo-se nossa campanha ao material impresso, aos artigos veiculados neste blog e às correntes de e-mail e manifestos, publicados através da internet para cada servidor sindicalizado.

É a primeira vez que uma campanha eleitoral no Sindjus se realiza quase que exclusivamente pela mídia eletrônica, obtendo um retorno razoável, em razão da falta de tradição deste veículo e do excesso de trabalho dos servidores, que impede a maioria de abrir diariamente sua caixa de e-mail funcional.

O jogo sujo da chapa oponente:

Outro fator que contribuiu para que não conseguíssemos capitalizar os votos da maioria descontente (que preferiu se abster), apesar da racionalidade e pureza de nossos propósitos e programa, foi a difamação perpetrada por candidatos da chapa oficial, que veicularam poemas satíricos publicados por nosso candidato a coordenador-geral, em seu blog pessoal,distorcendo o signficado de seu conteúdo com insinuações moralistas, e caracterizando-os como sendo de autoria de vários membros da chapa, numa nítida tentativa de confundir politicamente o eleitorado e induzir a rejeição dos sindicalizados de formação cultural mais tradicional.

Poderíamos ter adotado a mesma tática, divulgando dados bem mais constrangedores, visto que políticos e não de natureza subjetiva, sobre seus candidatos, mas preferimos manter o nível ético e político da campanha, em respeito aos interesses dos sofridos trabalhadores do judiciário e, infelizmente, fomos vencidos pelo preconceito.

Aliado a estes fatores, temos de considerar a evidente vantagem da atual direção sindical, que contou com os recursos do próprio sindicato, com o apoio da CUT e dos diretores do SIMPE.

A vitória política:

Ainda assim, nos locais de trabalho onde a difamação moralista não logrou impressionar as mentes, conseguimos várias vitórias e expressiva votação, que corresponde ao somatório das duas chapas de situação (as lideradas por Magali Bitencourt e Giovani Ferraz) nas eleições de 2007.

O Movimento Indignação surgiu em agosto de 2008 composto por apenas 5 companheiros, dos quais uma é hoje a servidora demitida Simone Nejar.Um pequeno grupo de destemidos servidores que saíram em defesa da dignidade própria e da categoria toda, ante a traição infame da atual diretoria cutista do Sindjus, que não teve coragem nem vontade de enfrentar o voraz desrespeito do patrão aos nossos direitos, ditados pelo povo todo na Carta política de 1988. Destaque merece a valorosa Companheira Simone Nejar, que, para nossa honra, declarou que jamais abandonará nosso movimento por dignidade, apesar das perseguições injustas que sofreu.

Passada a eleição, representamos hoje uma fatia de mais de 1/5 dos servidores sindicalizados, consolidando-se como um movimento de massas que passa a contar com o apoio explícito de companheiras e companheiros estado a fora na luta por salários e condições de trabalho dignos de gente, sinalizando que ao lado do povo gaúcho não há motivos para o pessimismo e a resignação. A tocha dos elevados brios continua acesa.

Chapa_2_com_os_companheiros_do_Foro_Central
da esquerda para a direita: atrás -Régis Pavani,Jorge Volkart (Foro Central),
Mílton Dorneles - na frente: Valdir Bergmann, Ubirajara Passos,
Magali Bitencourt (Foro Central) e Jorge  Correa Dantas

Assim é que agradecemos a cada componente da chapa, a cada apoiador e honrado eleitor, que nos deram seu empenho e confiança, se mantendo firmes aos ideais de luta pelos direitos da categoria, e convidamos para que se irmanem conosco, mantendo contanto contínuo, a fim de nos organizarmos e fazermos valer as necessidades e interesses dos servidores da Justiça, frente ao apelegueamento e aparelhamento do Sindjus, que, infelizmente, foi confirmado como direção sindical nas urnas.

Contando com a participação e o apoio de cada companheiro poderemos, por meio do Movimento Indignação, impor nas assembléias gerais, reuniões de representante de local de trabalho e demais instâncias, a supremacia dos mais caros anseios e necessidades da massa dos trabalhadores do judiciário, contra a traição e a manipulação de uma direção vinculada ao patrão e a interesses políticos que nada tem a ver com a categoria.

Confira abaixo os resultados divulgados até o momento:

LOCAL DE TRABALHO

Aptos

Chapa 1

Chapa 2

Br./Nulos

Diferença

Percentual

Porto Alegre (Dep. de Artes Gráficas)

38

3

29

2

26

91%

Gaurama

10

1

9

0

8

90%

Gravataí

36

6

13

0

7

68%

Igrejinha

10

0

7

0

7

100%

Nova Prata

10

1

8

0

7

89%

Porto Alegre (FR Sarandi)

12

2

9

0

7

82%

Arroio Grande

9

2

7

0

5

78%

Estância Velha

5

0

5

0

5

100%

Lavras do Sul

5

0

5

0

5

100%

Porto Alegre (FR Partenon)

24

9

14

0

5

61%

Rio Pardo

19

6

10

0

4

63%

São Gabriel

33

12

16

0

4

57%

Veranópolis

7

1

5

0

4

83%

Viamão

41

11

15

0

4

58%

Arvorezinha

4

0

3

0

3

100%

Giruá

17

5

8

0

3

62%

Porto Alegre (FR 4º Distrito)

8

0

3

0

3

100%

Três Coroas

3

0

3

0

3

100%

Cacequi

2

0

2

0

2

100%

Canela

10

3

5

0

2

63%

Crissiumal

2

0

2

0

2

100%

Restinga Seca

5

1

3

0

2

75%

São Sebastião do Caí

10

2

4

0

2

67%

São Sepé

5

2

4

0

2

67%

Casca

5

2

3

0

1

60%

Jaguarão

4

1

2

0

1

67%

Marau

3

0

1

0

1

100%

Panambi

3

1

2

0

1

67%

Parobé

9

3

4

0

1

57%

São Luiz Gonzaga

36

13

14

0

1

52%

Sobradinho

1

0

1

0

1

100%

Tucunduva

1

0

1

0

1

100%

Agudo

1

0

0

Barra do Ribeiro

2

0

0

Bom Jesus

2

0

0

Dois Irmãos

1

0

0

Encruzilhada do Sul

5

3

0

0

-3

Feliz

1

0

0

Guarani das Missões

5

1

1

2

0

50%

Ibirubá

4

2

2

0

0

50,00%

Ijuí

55

34

2

0

-2

5,55%

Mostardas

2

1

1

0

0

50%

Não-Me-Toque

3

1

1

0

0

50%

Nonoai

2

0

0

Osório

37

24

3

0

-21

11,11%

Pedro Osório

6

1

1

0

0

50,00%

Piratini

3

0

0

Portão

2

0

0

Rodeio Bonito

1

0

0

1

0

São José do Ouro

3

1

1

0

0

50,00%

Sarandi

13

0

11

0

0

100%

Tapes

2

0

0

Teutônia

1

0

0

Triunfo

1

0

0

Caçapava do Sul

7

4

3

0

-1

43%

Porto Alegre (Tribunal Militar)

8

3

2

0

-1

40%

Santo Antônio da Patrulha

7

2

1

1

-1

33%

Terra de Areia

1

1

0

0

-1

0%

Antônio Prado

8

4

2

1

-2

33%

Butiá

5

3

1

0

-2

25%

Catuípe

6

3

1

0

-2

25%

Charqueadas

2

2

0

0

-2

0%

Herval do Sul

6

3

1

0

-2

25%

Iraí

7

5

3

0

-2

38%

Itaqui

8

4

2

0

-2

33%

Porto Alegre (Foro Central)-Votos separados

0

8

6

0

-2

43%

Porto Xavier

3

2

0

0

-2

0%

Rio Grande

55

16

14

3

-2

47%

Santo Antônio das Missões

3

2

0

0

-2

0%

São Valentim

2

2

0

0

-2

0%

Tenente Portela

2

2

0

0

-2

0%

Arroio do Tigre

6

4

1

0

-3

20%

Canguçu

3

3

0

0

-3

0%

Canoas

81

23

20

2

-3

47%

Faxinal do Soturno

5

3

0

0

-3

0%

Flores da Cunha

4

3

0

0

-3

0%

Getúlio Vargas

6

3

0

0

-3

0%

Guaporé

7

4

1

0

-3

20,00%

Jaguari

4

3

0

0

-3

0%

Júlio de Castilhos

6

4

1

0

-3

20%

Pinheiro Machado

3

3

0

0

-3

0%

Sananduva

5

3

0

0

-3

0%

Santa Bárbara do Sul

3

3

0

0

-3

0%

Santa Vitória do Palmar

4

3

0

0

-3

0%

São José do Norte

4

3

0

0

-3

0%

Votos individuais por sedex*

0

7

4

0

-3

36%

Augusto Pestana

7

5

1

0

-4

17%

Campina das Missões

4

4

0

0

-4

0%

Carlos Barbosa

8

4

0

0

-4

0%

Dom Pedrito

10

5

1

0

-4

17%

Horizontina

8

5

1

0

-4

17,00%

Nova Petrópolis

4

4

0

0

-4

0%

Palmares do Sul

6

4

0

0

-4

0%

Planalto

7

5

1

0

-4

17%

Porto Alegre (FR Restinga)

14

6

2

0

-4

25%

Santana do Livramento

54

23

19

1

-4

45%

Santo Augusto

13

8

4

0

-4

33%

Tapera

5

4

0

0

-4

0%

Três Passos

10

4

0

0

-4

0%

Vera Cruz

4

4

0

0

-4

0%

Arroio do Meio

11

8

3

0

-5

27%

Cachoeirinha

17

8

3

0

-5

27,00%

Constantina

5

5

0

0

-5

0%

Farroupilha

16

8

3

0

-5

27%

Porto Alegre (Tribunal Just.)-Votos separados

0

9

4

0

-5

31%

Quaraí

10

6

1

0

-5

14%

São Francisco de Paula

6

5

0

0

-5

0%

Tapejara

7

6

1

0

-5

14%

Tupanciretã

8

6

1

0

-5

14%

Campo Novo

7

6

0

0

-6

0%

Candelária

9

7

1

0

-6

13%

Capão da Canoa

14

9

3

0

-6

25%

Cerro Largo

6

6

0

0

-6

0%

Frederico Westphalen

11

7

1

0

-6

13%

Marcelino Ramos

7

6

0

0

-6

0%

Salto do Jacuí

9

7

1

0

-6

13%

São Vicente do Sul

8

6

0

0

-6

0%

Espumoso

10

8

1

1

-7

11%

Esteio

25

9

2

1

-7

18%

Garibaldi

8

7

0

0

-7

0%

General Câmara

9

8

1

0

-7

11%

Santo Cristo

10

8

1

0

-7

11%

Seberi

7

7

0

0

-7

0%

Taquari

12

7

0

0

-7

0%

Campo Bom

12

9

1

0

-8

10%

Porto Alegre (FR Alto Petrópolis)

34

18

10

1

-8

36%

Alvorada

25

13

4

1

-9

24%

Coronel Bicaco

11

9

0

0

-9

0%

Porto Alegre (FR Tristeza)

26

15

6

0

-9

29%

Porto Alegre (Tribunal Just.)-Eletrônica2

293

54

45

1

-9

45,00%

Ronda Alta

10

9

0

0

-9

0%

São Jerônimo

12

9

0

0

-9

0%

Montenegro

28

15

5

0

-10

25%

São Lourenço do Sul

10

10

0

0

-10

0%

São Pedro do Sul

12

10

0

0

-10

0%

Venâncio Aires

16

10

0

0

-10

0%

Alegrete

28

15

4

0

-11

21%

Tramandaí

24

14

3

0

-11

18%

SINDJUS/RS-Eletrônica

45

13

2

0

-11

13%

Gramado

14

13

1

0

-12

7%

Taquara

21

15

3

0

-12

17%

Encantado

18

15

2

0

-13

12%

Lajeado

47

22

9

1

-13

29%

Três de Maio

12

13

0

0

-13

0%

Rosário do Sul

23

18

4

0

-14

18%

Estrela

17

15

0

0

-15

0%

Torres

18

15

0

0

-15

0%

Sapucaia do Sul

33

18

1

0

-17

5%

Camaquã

25

19

1

2

-18

5%

Lagoa Vermelha

22

18

0

0

-18

0%

Sapiranga

21

18

0

0

-18

0%

Soledade

21

18

0

0

-18

0%

Uruguaiana

23

20

1

1

-19

5,00%

Santa Cruz do Sul

43

22

2

0

-20

8%

Vacaria

31

24

3

1

-21

11%

Bento Gonçalves

32

23

1

0

-22

4%

Cachoeira do Sul

31

24

1

1

-23

4%

Palmeira das Missões

35

25

2

0

-23

7%

São Leopoldo

55

32

9

0

-23

22,00%

Guaíba

47

28

3

1

-25

10%

Bagé

57

34

7

4

-27

17,00%

Santo Ângelo

70

42

15

0

-27

26%

Cruz Alta

53

33

5

0

-28

13%

Carazinho

42

30

1

1

-29

3%

Erexim

54

33

4

2

-29

11%

São Borja

43

30

1

3

-29

3%

Porto Alegre (Tribunal Just.)-Eletrônica1

267

56

26

1

-30

32,00%

Santiago

32

30

0

0

-30

0%

Santa Rosa

62

45

4

1

-41

8%

Caxias do Sul

98

55

8

3

-47

13%

Porto Alegre (Foro Central)-Eletrônica1

237

71

14

0

-57

16%

Porto Alegre (Foro Central)-Eletrônica2

286

78

11

1

-67

12%

Passo Fundo

122

77

4

2

-73

5%

Novo Hamburgo

101

77

3

0

-74

4%

Santa Maria

153

92

9

4

-83

9%

Pelotas

170

122

11

2

-111

8,00%

Totais

4.219

2090

605

50

-1485

22,45%

Abstenções: 1.474 ( 34,94% dos eleitores aptos).

Observação: a divulgação dos resultados da Comissão Eleitoral não significa a concordância de nossa chapa. Sobre a lisura ou falta dela no pleito, já postamos matérias, e outras tantas ainda serão postadas.

14 mai 2010

Justiça do Trabalho intervém nas eleições do Sindjus-RS

Por determinação da Juíza Federal do Trabalho Dra. Luciana Kruse, as cinco urnas  eletrônicas utilizadas pelo SINDJUS-RS, no processo eleitoral em andamento, foram interditadas, mediante ordens expressas ao  Presidente do TRE-RS para que sejam mantidas intactas até segunda ordem. O decreto judicial foi cumprido nesta manhã.

O pedido de intervenção foi  ajuizado pela chapa 2 - Movimento Indignação(independentes), através de sua Advogada, Simone Nejar, diante dos fortes indícios  de fraude eletrônica.

A suspeita inicial se deu no momento em  que foi  informado do resultado apurado pela Comissão Eleitoral –toda constituída por simpatizantes da Chapa 1 – Pra Seguir(CUT-PT).  Justamente no local em que havia unanimidade de ampla vitória da chapa oposicionista(palácio e tribunal), as duas urnas ali instaladas deram nossa chapa como derrotada.

Após o estado de perplexidade dos candidatos, e a revolta de vários eleitores presentes, foi iniciado processo  acurado de análise do estranho fenômeno, que durou 24 horas. Com a colaboração de vários analistas de sistemas, chegou-se à conclusão unânime de que, se não houve fraude, ao menos havia a possibilidade técnica para tanto. Vários dados apontaram nessa direção, como a duplicação da lista de eleitores e a instalação de duas urnas, lado a lado, tanto no prédio do TJ como no Foro Central, coisa desnecessária e nunca adotada antes.

O processo de escrutínio iniciou-se às 11h de hoje, com a entrega de 140 urnas de lona pelo correio, sendo que ainda restam aproximadamente 40 urnas que estão chegando do interior do Estado.

Apesar da apuração de apenas cinco urnas de um total de 190, o presidente da Comissão Eleitoral, Valdir Boeira, de forma totalmente irresponsável e antiética, anunciou a vitória da Chapa 1  (CUT – PT) à imprensa,  o que rapidamente foi publicado pelo Correio do Povo – edição de ontem, que sequer se deu ao trabalho de entrevistar integrantes da Chapa 2, reproduzindo, na íntegra, a manifestação tendenciosa de Boeira.

Apesar disso, o Movimento Indignação, através de sua Advogada, contatou a jornalista Jurema, responsável pela redação do Correio do Povo, solicitando fosse publicado um  esclarecimento, nos seguintes termos:

“NOTA DE ESCLARECIMENTO

O MOVIMENTO INDIGNAÇÃO, Chapa 2, através de sua Advogada, Simone Janson Nejar, OABRS 77.033, tendo em vista a matéria publicada na data de 13 de maio neste Jornal, vem esclarecer o que segue:

1 - A Chapa 1, Pra Seguir, pretensamente vitoriosa na Capital, fez 72,42% de apenas 357 votos válidos apurados ontem. O total de eleitores aptos a votar nestas urnas era de 1.127. Houve uma grande abstenção, portanto, de 770 eleitores (68%), que é muito superior à votação das duas chapas concorrentes.

2 - Se, eventualmente, a apuração parcial das urnas de Porto Alegre fosse parâmetro para o total do Estado, o resultado final seria a nulidade absoluta da eleição, por falta de quorum, já que a grande vitoriosa, até o momento, foi a abstenção.

3 - Ressalte-se que ainda restam 113 votos a serem apurados  em Porto Alegre, além de todos os do interior do Estado, em que se espera não haja abstenção majoritária.

4 - Segundo pesquisas do Movimento Indignação, a tendência majoritária de votos é para a Chapa 2, devido ao descrédito generalizado com a fraca ou nula atuação da Chapa1

5 - Os 357 votos válidos apurados representam somente 12% do total, pois no interior do Estado há 3.093 eleitores, e espera-se que pelo menos 70% destes tenham comparecido.

Solicito, portanto, uma nova matéria com estes dados.

Atenciosamente,

Simone Janson Nejar

    Advogada

OAB/RS 77.033”

A resposta, no entanto, foi um solene silêncio na edição de hoje do citado jornal. Lamentamos a postura do Correio do Povo, a qual não condiz com as origens populares e democráticas do mais antigo jornal em circulação nos pampas.

Deploramos que fatos como os acima expostos aconteçam dentro de sindicato integrado por servidores da Justiça.  Mas estamos atentos, e dentro de nossas possibilidades, sempre faremos tudo para que os votos das Companheiras e Companheiros sejam tratados com a reverência que merecem, e, movidos por inspirações democráticas e  republicanas, reafirmamos nossa crença na JUSTIÇA.

Movimento Indignação

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13 mai 2010

Chapa 1 perde eleição para as abstenções, nas urnas eletrônicas de Porto Alegre

Ao contrário do publicado hoje no Correio do Povo, a grande vencedora das urnas eletrônicas de Porto Alegre, apuradas ontem, foi a ABSTENÇÃO. 

Dos 1.127 eleitores aptos as votar nelas, 68%, ou seja, 770 eleitores não compareceram às urnas para votar, contra os parcos 359 que exerceram seu direito de voto. 

Comissão parcial:

Apesar disto, a Comissão Eleitoral, em entrevista ao jornal referido, assumiu uma postura absurdamente parcial e comemorou o resultado. Os 260 votos (72,42% dos ínfimos 359)obtidos pela chapa oficial foram mencionados como tendência definitiva para o resultado final. E o título da matéria não deixa dúvidas quanto à óbvia tentativa de manipulação dos dados divulgados a favor da chapa que representa a traição dos interesses da categoria: "Chapa 1 vence as eleições no Sindjus".

Nosso representante solicitou, na reunião da Comissão Eleitoral, hoje à tarde a retificação dos dados publicados, com a divulgação da fantástica abstenção, no site do sindicato. A proposta foi acatada. Entretanto, a nova matéria divulgada não cumpre o combinado, reafirmando o já publicado no jornal, e mnencionando apenas a totalização dos votos válidos.

Ainda faltam 113 votos a serem apurados na capital, entre foros regionais, Tribunal Militar e Gráfica, onde, pelo que sabemos de nossa pesquisa de boca de urna, a chapa 2 deve ganhar a votação por ampla vantagem.

Manipulação explícita:

Mesmo assim, na matéria do Correio do Povo, consta que a chapa oficial teria feito 72% de todos os votos de Porto Alegre, desconhecendo as urnas ainda não apuradas e vasta abstenção verificada.

De todo este cenário se depreende o descontentamento massivo da categoria com a atual direção sindical e a tentativa, com a colaboração da própria comissão eleitoral, de manter o Sindjus, na marra, nas mãos da corrente petista e cutista, contra a vontade dos seus filiados.

Seria trágico se não fosse cômico! Afinal apresentar o resultado pra lá de parcial de apenas 5 urnas, das 174 existentes no Estado, como definitivo é, no mínimo, desonestidade intelectual! As urnas do interior inteiro ainda restam ser apuradas e, com certeza, nelas as abstenções serão ínfimas, bem como o descontentamento dos servidores com a atual situação foi manifestado com o voto concreto na Chapa 2 - Movimento Indignação.

Fiquem tranqüilos nossos apoiadores e eleitores no Estado afora, portanto,porque tudo não passa de manipulação torpe e a vitória ainda está no horizonte!

11 mai 2010

Eleitor do Sindjus-RS: em 12 de maio faça algo de útil com seu voto: VOTE CHAPA 2!

O SINDJUS-RS foi fundado há vinte anos! Um estrondoso baile, de dar inveja aos refinados clubes sociais, foi realizado pela atual gestão em comemoração no final do ano passado.

Nós, simples trabalhadores do Judiciário, entretanto, não temos nada a comemorar!

Triste realidade:

Nestes vinte anos pouquíssimas reivindicações da categoria foram concedidas e em geral de forma insatisfatória, como o reconhecimento da diferença da URV, cujo pagamento dos atrasados se arrasta há seis anos. Ou o auxílio-refeição, cujo próprio valor fixado em lei em 1997 se encontra desatualizado, além de não beneficiar boa parte da categoria, devido ao baixo limite de isenção do estorno.

Direitos consagrados para todos os trabalhadores, inclusive os do serviço público, como insalubridade, periculosidade e auxílio-transporte (que atinge somente os servidores celetistas), plano de carreira (para a justiça de 1º grau)  nunca foram concedidos pelo Tribunal.

Os salários, desvalorizados , não são atualizados de modo a recuperar o simples aumento dos preços, desde 1990. O quadro de servidores previsto em lei com mais de 20 vinte anos de vigência nunca foi plenamente provido. Há mais de 1.800 vagas e muitas outras seriam necessárias serem criadas e preenchidas para dar conta do aumento dos processos (mais de 300% nos últimos dez anos).

E o Tribunal administra seus "recursos humanos", na maioria dos casos, na base da gestão pelo grito, se utilizando da imposição e do assédio moral.

O resultado de tudo isto é uma massa de trabalhadores assoberbados de trabalho, doentes, cabisbaixos e humilhados, com as contas estourando e a carteira vazia. A dedicação absoluta e a qualidade do trabalho desenvolvida pela maioria, apesar das mazelas que vive, simplesmente não é reconhecida pelo Tribunal.

Quem são os culpados?

O nosso patrão judiciário, entretanto, não é o único responsável por tudo isto. Se vivemos este triste quotidiano é porque o único meio legítimo e eficaz de reação e luta, o sindicato, se encontra comprometido.

Na última gestão do Sindjus-RS, a que se encerrerá dentro de um mês, tudo o que vimos, além de campanhas de mídia caras e inócuas, o tempo todo, foi uma deplorável postura de subserviência e colaboração com o Tribunal e os privilégios da magistratura (que obteve aumentos reais de mais 70% com os subsídios e atrasados de auxílio-moradia de mais R$ 200 mil para cada membro, recentemente).

Sob o pretexto da boa educação e do diálogo, nossos cordados líderes sindicais abandonaram o compromisso de defender os direitos da categoria, de lutar para que ela tenha uma vida digna, chegando ao absurdo de forçar a aceitação de um reajuste de apenas 4,76%, contra 8,88% concedido aos magistrados, no último mês.

Faça valer o seu voto e retome o sindicato para os servidores:

Diante da tragicômica situação em que se encontra nossa entidade sindical, só nos resta eleger uma diretoria realmente comprometida com a categoria, acima de qualquer partido ou corrente. Disposta a liderá-la de forma firme e honesta, procurando dialogar com o Tribunal, sim, mas jamais abrindo mão dos nossos mais caros interesses.

Por isto, eleitor, amanhã, dia 12 de maio, pense bem antes de escolher entre as duas chapas que concorrem à direção do Sindjus.

NÃO DESPERDICE SEU VOTO COMO A SUA VIDA TEM SIDO DISPERDIÇADA NO TRABALHO INUMANO PARA UM PODER JUDICIÁRIO QUE NÃO RECONHECE A TUA DEDICAÇÃO.

PARA MUDAR TUDO ISTO, E PARA QUE POSSAMOS, TODOS JUNTOS, DIREÇÃO DO SINDJUS E SERVIDORES, MARCHAR DE FORMA FORTE NA EXIGÊNCIA DO QUE É NOSSO POR JUSTIÇA E NECESSIDADE DE DIGNIDADE,

VOTE CHAPA 2 - MOVIMENTO INDIGNAÇÃO - por um Sindjus Democrático, Independente e Combativo!

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10 mai 2010

Justiça para os trabalhadores da justiça: Isonomia entre as entrâncias já!


A Constituição Federal garante a isonomia dos salários entre os servidores das diferentes entrâncias, consagrando em seu texto o princípio de que deverão ser pagos salários iguais para iguais funções.

O Tribunal de Justiça, entretanto, descumpre, sem a menor vergonha, este princípio, mantendo, até hoje (22 anos depois de promulgada a "Constituição Cidadã") a diferenciação de salários nos mesmos cargos, dependendo da entrância da comarca em que trabalham. Pouco importa se um Oficial Escrevente ou Serviçal celetista de Giruá faz o mesmo serviço que o de um de Gravataí ou Porto Alegre, porque a injustiça salarial faz com que os do interior recebam até 23% menos do que na capital, conforme a última lei que definiu a escala de salários, que data de setembro de 1989.

Ir além das ações judiciais: 

Nestes anos todos, a única vez que o Sindjus foi além das simples ações judiciais a respeito da matéria (julgadas improcedentes, de forma absurda, pelo próprio patrão), foi por ocasião da elaboração do ante-projeto de lei de plano de carreira, engavetado, em 1994, quando nosso candidato a coordenador-geral era o representante,eleito em Assembléia Geral,  do sindicato na comissão que o elaborou. E, graças à sua atuação, foi possível colocar a isonomia naquela ante-projeto, garantido como básico de cada cargo, antes de iniciar a carreira, o salário de PortoAlegre. Infelizmente, devido à má vontade, do Tribunal, o ante-projeto foi engavetado.

Hoje que o Sindjus é chamado, mais uma vez, para compor comissão que elaborará o Plano de Carreira tão esperado e nunca implantado, é preciso que garantamos a isonomia no texto da futura lei.

O Tamanho do rombo: 

Afinal, além das perdas salariais comuns a todos os servidores, os trabalhadores da Justiça de 1.º grau ainda padecem desta discriminação, cujos números são estarrecedores. Confira abaixo o que cada padrão de vencimentos perdeu, levando em conta o salário básico atual, sem juros nem correção, nem as vantagens temporais de cada um (triênios e adicionais) nos últimos 21 anos pelo não cumprimento da Constituição:

PADRÃO

CARGO (exemplificativo)

ENTRÂNCIAS

PERDA MENSAL

(salário atual)

PERDA TOTAL DESDE 1989

(289 parcelas mensais)

PJ-B

AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS

INICIAL

185,28

53.517,02

INTERMEDIÁRIA

94,68

27.362,52

PJ-G-I

OFICIAL ESCREVENTE

INICIAL

563,96

162.984,44

INTERMEDIÁRIA

296,39

85.656,71

PJ-H

OFICIAL DE JUSTIÇA DA INFÃNCIA E JUV.

INICIAL

1.074,40

310.501,60

INTERMEDIÁRIA

563,28

162.787,92

PJ-I

OFICIAL AJUDANTE

INICIAL

632,17

182.697,13

INTERMEDIÁRIA

325,94

94.196,66

PJ-J

ESCRIVÃO

INICIAL

899,07

259.831,23

INTERMEDIÁRIA

461,12

133.263,68

Se considerarmos o salário necessário à recuperação integral das perdas, o cenário se mostra mais desastroso ainda:

PADRÃO

CARGO (exemplificativo)

ENTRÂNCIAS

PERDA MENSAL

(salário atual)

PERDA TOTAL DESDE 1989

(289 parcelas mensais)

PJ-B

AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS

INICIAL

272,36

78.670,02

INTERMEDIÁRIA

139,18

40.222,90

PJ-G-I

OFICIAL ESCREVENTE

INICIAL

829,02

239.587,13

INTERMEDIÁRIA

435,69

125.915,36

PJ-H

OFICIAL DE JUSTIÇA DA INFÃNCIA E JUV.

INICIAL

1.579,37

456.437,35

INTERMEDIÁRIA

828,02

239.298,24

PJ-I

OFICIAL AJUDANTE

INICIAL

929,29

268.564,78

INTERMEDIÁRIA

479,13

138.469,09

PJ-J

ESCRIVÃO

INICIAL

1.321,63

381.951,91

INTERMEDIÁRIA

677,85

195.897,61

O que foi perdido, nunca mais volta: 

Para se entender melhor o significado destas cifras, imagine o leitor, que é um oficial escrevente de entrância inicial, por exemplo, que, se ao invés de ter deixado de receber, desde setembro de 1989, o valor de R$ 240 mil, em razão do descumprimento da isonomia salarial com a capital e da perda inflacionária não recuperada, estes valores lhe tivessem sido religiosamente pagos e ele, voluntariamente, os tivesse colocado em alguma aplicação que rendesse o suficiente para repor a inflação do período. Com esta bagatela poderia, hoje comprar 10 carros Ford Ka 2010/2011, ou duas casas de boa qualidade no interior do Estado. Entretanto, este pequeno prêmio de loteria foi simplesmente sonegado pelo Tribunal e representou, isto sim, comida não posta na mesa, educação de qualidade que não pudemos dar a nossos filhos, condições de vida dignas e decentes, condizentes com o sacrifício diário a que nos dedicamos em um trabalho com falta de servidores e, mesmo assim, de alta qualidade, que não nos foram dadas.

Só a luta pode fazer com que a justiça nos faça justiça: 

Mas, para garantir, que a isonomia salarial entre entrâncias venha a ser reconhecida pelo patrão, nos dando o que é tão somente justo e garantido em lei, é necessário que o Sindjus seja liderado por uma direção disposta a exigi-lo e com capacidade e credibilidade para mobilizar os servidores nesta luta.

Não sabemos, por exemplo, nem quem é o representante do Sindjus na comissão que está elaborando o novo plano de carreira, e a atual direção sequer afirma abertamente a necessidade absoluta de que ele contemple isonomia, e não venha com armadilhas como avaliação do desempenho para demitir e extinção de cargos de chefia e sub-chefia.

                                         Por isto, em 12 de maio

 

                                         movimentoind

   Assista nossa mensagem em vídeo, de sua casa:

Filme de 3min25seg http://www.youtube.com/watch?v=x1Ze-VeWDGM

Para assistir em casa!

10 mai 2010

A chapa 2 fará o melhor por você!

Comunicação Ágil e Moderna

Não somos mais que nossos opositores. Certamente também não temos mais sabedoria. A diferença é que temos compromissos unicamente com a categoria, desatrelados de partidos políticos, movimentos outros e centrais sindicais. Por isso a categoria pode ter a certeza que nosso saber e espírito de lealdade estarão exclusivamente a serviço  dos interesses do servidor.

E o segredo para o sucesso do Sindjus-RS nos próximos três anos, é nos valermos da arma mais poderosa sobre a face da terra, desde os tempos da bíblia: a PALAVRA.

Nossos meios de comunicação serão potencializados ao máximo. Como exemplo,  citamos o web site, que hoje está numa situação deprimente. No Google Page Rank, o sítio tem nível dois, numa escala de um a dez. O mesmo nível do  modesto blog de nossa chapa. E isso que evoluiu bastante no último meio ano, pois era nível zero. O sítio do Cepers (o maior sindicato do Rio Grande do Sul), por exemplo, continua a merecer um rotundo zero do Google. Como pode essa gente do PT negligenciar tanto a comunicação dos trabalhadores, quando em tempos idos esbravejavam tanto contra a Rede Globo?  Certamente porque não querem que os trabalhadores tenham voz ativa na sociedade.

Iremos modernizar o site do Sindjus o quanto a tecnologia permitir. Todo o associado poderá se cadastrar, e com o nome de usuário e senha secreta à mão, poderá divulgar suas sugestões, críticas e opiniões no momento que bem entender, para serem lidas pelos internautas do mundo todo, sem interferência alguma de quem quer que seja.

Já nos primeiros dias, providenciaremos na instalação de uma rádio web no site, conforme já deliberado, por proposta do companheiro Valdir Bergmann, desde o II Conseju, pela plenário, e até hoje não cumprido pelo Sindjus.  Já sabemos que tal aquisição  não custa nenhuma babilônia. Rodaremos música ambiente de refinado gosto para ser ouvida nos cartórios, e, a qualquer momento, a notícia será transmitida instantaneamente na hora que estiver ocorrendo. Os colegas também serão convidados a participar da programação, seja com sugestões ou com intervenções, comparecendo ao estúdio ou por telefone. Estudaremos também a possibilidade de erguer uma ou algumas torres para retransmissão aberta, modalidade FM, já que o sindicato tem direito à rádio comunitária, como ONG que é.

Futuramente, na medida em que a tecnologia da web evoluir, nada impede de termos também uma TV on line.

Valer-se do poder do verbo, de uma comunicação efetiva e inteligente, será nossa principal arma. Isso não é segredo, mas os que não querem que o trabalhador -  aquele que produz toda riqueza da sociedade –  tenha voz ativa, tratam a comunicação como algo secundário.

Nós da Chapa 2, ao contrário, iremos fazer valer o que a ciência e a sabedoria produziram ao longo dos séculos e milênios, em defesa da dignidade dos servidores da Justiça gaúcha.

E, apenas para ilustrar, citamos as palavras do sábio evangelista João: “No princípio, havia apenas o verbo... ”E o verbo estava inclinado para Deus... ”E o verbo era Deus...”E o verbo se fez homem e habitou entre nós” 

Produzimos um pequeno filme especialmente para você, para que sirva como reflexão para melhor votar dia 12 de maio. Para não sobrecarregar o sistema Themis, sugerimos que você encaminhe este mail para sua caixa pessoal e assista o filme com sua família, clicando no link abaixo:

 

http://www.youtube.com/watch?v=x1Ze-VeWDGM


 

 

movimento INDIGNAÇÃO

9 mai 2010

Às mães de toda a condição, a nossa homenagem

O Movimento Indignação dá uma pausa na campanha eleitoral, neste domingo, para publicar um poema de saudade e carinho,composto por nosso candidato a coordenador-geral, como homenagem a todas as mães de qualquer condição, especialmente aquelas cujas dificuldades da vida diária, os poucos recursos materiais e as humilhações a que tem de se submeter a todo momento, ao invés de se constituir em motivo de desânimo,enobrecem o sofrimento porque passam para, em meio a tudo, criar seus filhos, com cuidado e terna dedicação. É para estas mães, cuja vida é um calvário criado pela falta de justiça dos que organizam a sociedade para o conforto e o prazer de uns poucos, que voltamos, sobretudo, os nossos olhos em cada uma de nossas atitudes como militantes sindicais. Segue o poema:

À minha mãe ida, mas sempre presente 


Já faz bastante tempo que partiste
Para a longínqua estância do eterno,
Deixando-me pra sempre desmamado. 


Quando tu fostes de volta ao pó da terra,
Mais do que alguém que carregou-me nove luas
No edênico berço do teu ventre,
Perdi uma amiga, uma das raras almas
Que compreendia-me profundo e desnudado
Dos atavios de adágios e discursos. 


Perdi uma parte irrecuperável de mim mesmo,
Mas conservei, pulsante e permanente,
Uma ternura por tudo é quanto frágil,
Um cuidado preocupado e extremoso
Com a vida nova que se agita entusiasmada
E inconsciente da perfídia deste nosso mundo. 


Eu que privava da tua intimidade,
Mas fui, contraditório, parco de palavras
Pra te dizer o quanto tu eras tudo,
Hoje compreendo, pai que sou de uma filhinha
O que inspirava as intromissões,
Que sufocavam meus ímpetos de potro,
Já bem crescido e senhor de si. 


 Hoje, conservo, em meio ao fogo da batalha
Pela transformação da sociedade
Em justa e solidária comunhão de peões,
Sempre uma ponta de intranquilidade,
Quando distante da minha menininha,


E, sempre que posso, jogo longe a armadura
E sento ao chão, criança revivida,
Para com ela ser bebê de novo,
Me arrebatar com o mais simples brinquedinho
Rindo à toa, com ela, o olhar cúmplice,


E lhe dar o que trago de mais caro,
Bem fundo, no mais íntimo de mim,
Que é o carinho que de ti restou-me,
Como relíquia sagrada e sem medida. 


Gravataí, 9 de maio de 2010. 


Ubirajara Passos

6 mai 2010

Ex-Coordenadora-Geral do SINDJUS-RS recomenda voto na CHAPA 2

Carta de apoio que recebemos, na última terça-feira, da companheira Magali Bitencourt:


 

"Companheiros e companheiras:

 

 

 

Embora afastada da luta sindical, da política, da militância, do movimento em si, não há como fingir que nada acontece. Não é possível fechar os olhos e ficar estática, justamente no momento de maior relevância para a categoria, que é justamente quando acontece a escolha da nova direção que vai nortear todos os passos da administração do Tribunal e os requebros a que na maioria das vezes os trabalhadores precisam se submeter.

 

Mesmo sem a discussão do que acontece na vida política, porém com a vivência de quem sofre na pele a discriminação, a diferença de tratamento e o descaso com os trabalhadores, tenho claro que vivemos um momento especial e muitíssimo delicado, de eleições no país e no nosso sindicato.

 

Uma chapa (da situação), se candidata com a proposta de seguir o que nada fez em três anos, de seguir aceitando os mandos e desmandos do Governo, do Tribunal, do CNJ e de todos os que tem poder, de braços cruzados, sem nada fazer em favor da classe trabalhadora, dos servidores do judiciário, dos menos favorecidos, etc... Me parece, que esses caras, esqueceram ou nunca souberam o que é fazer sindicato, o que é defender direito, o que é buscar conquistas...

 

O que temos para decidir é a continuidade ou a esperança da mudança.

 

Por isso, indico o voto nos companheiros da chapa 02, que sempre estiveram à frente do Sindicato, lutando veemente pelos nossos direitos. Essa nominata é composta de gente combativa, batalhadora, desatrelada de partidos políticos, de bandeiras, de governos, de siglas.

 

A CHAPA 02 e o o nome já diz,  é formada por trabalhadores e trabalhadoras do Judiciário que tem o desejo de mudar porque não aguenta mais o tratamento diferenciado e indigno a que somos submetidos.

 

Eu acredito nesses companheiros, deposito o meu voto, a minha confiança e esperança de mudança, de dias melhores, mais justos, mais dignos, mais felizes.

 

Dia 12, por um Sindicato Combativo e Independente, vote CHAPA 02, PARA MUDAR!!!

 

 

 

Saudações Sindicais,

 

 

 

Magali Bittencourt, Of. Escrevente

 

Ex-Coordenadora-Geral do Sindjus"

 

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5 mai 2010

Nem seguir, nem voltar ao passado. Simplesmente MUDAR!

Os candidatos da chapa 1(a Praseguir) parece que foram tomados pelo desespero nesta eleição. Outra não pode ser a justificativa para que uma chapa de situação (que contaria, em tese, com a vantagem de apresentar seus feitos concretos em favor da categoria) concentre toda intensidade em criticar e tentar denegrir uma chapa de oposição que não possui sequer recursos financeiros para realizar roteiros pelo interior do Estado.

Mas, estranhamente, o seu foco preferido nas diversas vistas visitas às comarcas, de quem temos notícia via telefone, tem sido o de tentar denegrir a chapa 2 - MOVIMENTO INDIGNAÇÃO, afirmando que é formada por membros cujo prática de "desrespeito" seria notória e que sua eventual vitória seria o retorno a um passado de pretenso isolamento do sindicato pelo patrão (que fechou as portas para a direção do Sindjus-RS nas gestões autoritárias e anti-sindicais dos desembargadores Marcão e Armínio).

Nos pintam como se fôssemos o próprio demônio, com chifre, rabo e tridente, e ainda tentam nos imputar suas críticas à gestão passada do sindicato (2004-2007), como a de que a entidade estaria pagando pesadas indenizações em razão de inábil publicação de listas de nepotismo no Tribunal, realizada por aquela gestão. Sobre este último fato é necessário esclarecer, muito embora não possamos falar em nome da diretoria criticada, que a publicação se deu em razão de decisão soberana e estatutária da categoria no II Conseju (Congresso Estadual dos Servidores da Justiça), votada em plenário, ironicamente, por proposta de uma atual diretora do sindicato (ligada à chapa oficial, portanto), a companheira Rosimeri Pedrassanis.

Mas, seja como for, somos uma chapa nova, com idéias novas e candidatos novos, que não possui nenhuma ligação nem responsabilidade com as atitudes das direções antecedentes do sindicato. Prova disto é que não consta em nossa nominata nenhum ex-diretor do período 2004-2007, com exceção do companheiro Jorge Dantas, cuja linha política era invariavelmente voto vencido na antiga diretoria e contra cuja atuação à frente da Secretaria de Política e Formação Sindical, especialmente no Núcleo contra a Discriminação de Gênero e Raça, foi impecável.

Aliás, se alguém representa o passado, é justamente a chapa que pretende "seguir" nos fazendo engolir reajustes injustos e díspares, bem como perdendo anos em conversas inócuas nos gabinetes do Palácio da Justiça, sem nenhum avanço em nossas condições salariais e de trabalho. É notório que a gestão empossada em 2007 é composta por um grupo de pessoas que mantém continuidade com os mesmos que dirigiram o Sindjus-RS de 1991 a 2004, como o ex-presidente João Vítor Domingues, casualmente coordenador geral da bancada do PT na Assembléia Legislativa, e ex-assessor do deputado Flávio Koutzii, parlamentar este que teve o privilégio de assessorar o desembargador Armínio na última gestão do Tribunal.

R_gis__secretaria_geral___Simone_Nejar__demitida_por_denunciar_o_nepotismo__M_lton__imprensa__Tina_Forma__o_Sindical__Bira__coordenador_geral__e_Valdir_Bergmann__finan_as_

acima: Régis (secretaria geral), Simone (demitida por denunciar
o nepotismo), Mílton  (imprensa), Tina (formação sindical),
Bira (coorddenação geral) e Valdir Bergmann (finanças)

O que nos caracteriza, e faz com que o Movimento Indignação tenha vindo para ficar, desde sua fundação em agosto de 2008, é, ao contrário de TODAS as direções anteriores do sindicato, a completa independência da influência de partidos, governos e do patrão. A total ausência da intenção de aparelhar o sindicato em favor de outros compromissos que não o de representar e defender EXCLUSIVAMENTE os interesses e necessidades dos trabalhadores da justiça. E talvez seja justamente o fato de sermos uma corrente de cara nova, e diferente das velhas práticas, que assuste os candidatos da situação, e os faça perder o tom e o próprio decoro, na crítica desbravada aos seus oponentes.

Quanto às acusações de desrespeito, baderna e radicalismo é até ridículo responder. Mas o fato, público e notório, é que realmente somos radicais! Não no sentido de pregar, nem praticar o xingamento público, nem da política de apedrejamento e barricada. Temos plena consciência de que a própria greve e a paralisação, que são os grandes instrumentos de luta de qualquer trabalhador, só podem e devem ser utilizados na última das hipóteses, quando não houver mais qualquer possibilidade de negociação e que precisam, para surtir resultado e não gerar perseguições, ser construídos com uma profunda conscientização, que dura anos, da categoria.

Mas o que não admitimos e jamais faremos, se eleitos, é simplesmente desistir de negociar, abdicar de qualquer pressão, para aceitar, desanimado e cabisbaixo (ou, o que é pior, com um sorriso nos lábios) a primeira proposta injusta feita pelo Tribunal de Justiça. Tenham certeza os eleitores que nos haveremos de comportar, nas negociações com a presidência do Tribunal, com a maior polidez e educação. Seremos mesmo de uma finesse digna de madame parisiense. Mas seremos contundentes e absolutamente radicais na exigência dos direitos da categoria, do que é justo e garantido por lei ou simplesmente necessário ao atendimento de sua dignidade. Não precisaremos proferir xingamentos, nem palavrões, porque teremos a força, a confiança e a determinação da categoria que representaremos em nossa retaguarda, pois, se nos elegermos, com toda dificuldade prática que enfrentamos, será porque a maioria confia na nossa liderança e acredita na pureza e firmeza de nossos propósitos.

Coragem_endurecida11

Mas a prática de desqualificação praticada por nossos concorrentes não é nenhuma novidade, nem entre eles, nem no partido e na central a que são ligados. Normalmente, quando não conseguem contraditar o adversário no campo da lógica e da verdade, partem para a desqualificação moral dele, a fim de que o seu discurso não seja ouvido ou seja entendido de forma distorcida.

Não se deixe iludir, nem manipular, eleitor! Se a chapa 1 nos caracteriza como uns "porra louca" é justamente por que representamos o novo, o moderno, a vontade e os desejos livres e democráticos dos trabalhadores da justiça. E por que o comportamento de seus candidatos, à frente da administração do sindicato, não tem sido dos mais exemplares e dignos para um sindicalista, o que se viu de forma contundente na última "campanha salarial", em que sequer tiveram vergonha de organizar uma reunião às pressas, e nela usar de todos os argumentos irracionais, e dos piores apelos emocionais, para forçar os representantes presentes a aceitar um reajuste pela metade (4,76% para nós contra 8,88% para a magistratura), conforme, possivelmente, já tivesse acordado em segredo com o Tribunal.

Por isto, para mudar todo este cenário de aceitação muda e colaboração com as mazelas financeiras e funcionais que vivemos, para que possamos um dia, pelo menos, recuperar toda a inflação que corrói nossos salários, trabalhar em ritmo suportável e num ambiente de respeito mútuo e incentivo, no próximo dia 12 de maio

Movimento_Indigna__o_ADESIVO


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Um blog para lutar em defesa dos Servidores da Justiça do Rio Grande do Sul. Os autores propugnam pelos princípios republicanos; almejam uma sociedade justa

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